Chapadão do Sul/MS

MULHERES NO PODER – Nomeação de Alessandra Schweter no Esporte equilibra questão de gênero no 1º escalão em Chapadão do Sul

        A nomeação da professora Alessandra Schweter como secretária de Esporte, Juventude e Lazer eleva para cinco o número de mulheres em cargos de primeiro escalão na Prefeitura de Chapadão do Sul. A indicação causou um equilíbrio de gênero inédito no comando do poder Executivo, a mesma quantidade homens tradicionalmente nos cargos de comando. Maria das Dores Zocal Krug (Assistência Social) foi a primeira como secretária. Logo a seguir vieram Agnes Miler (Governo), Raquel Ferreira Tortelli (Administração) e Valéria Lopes dos Santos (Saúde).

Na área eleitoral  o Senado aprovou em 2021 o projeto que determina uma porcentagem mínima de cadeiras na Câmara dos Deputados, nas assembleias legislativas dos estados, na Câmara Legislativa do Distrito Federal e nas câmaras de vereadores a ser preenchida por mulheres. A proposta também garante recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) e do Fundo Partidário para as candidaturas proporcionais femininas. Mas na prática esta proporção nem sempre se concretiza nas urnas.     

A participação das mulheres em administrações públicas tem aumentado nas últimas décadas, mas ainda há uma sub-representação significativa em cargos de liderança. Elas são maioria na população, mas minoria em cargos de decisão, tanto na esfera pública quanto privada. A nomeação feita por Krug trouxe um equilíbrio de gênero importante na gestão pública.

No Brasil, apesar da presença feminina em cargos públicos ter aumentado nos últimos anos, as mulheres ainda enfrentam desafios para ocupar cargos de liderança e serem valorizadas de forma igualitária aos homens. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019 as mulheres ocupavam apenas 12,5% dos cargos de prefeitas nas cidades brasileiras.

A falta de representatividade feminina em cargos de liderança nas administrações públicas pode ter diversas consequências, como a perpetuação de estereótipos de gênero, a falta de diversidade nas decisões e políticas públicas, além de limitar a possibilidade de inspirar outras mulheres a ocupar esses espaços.

No entanto, diversas iniciativas têm sido criadas para aumentar a participação feminina na política e na gestão pública, como programas de formação política para mulheres, cotas de gênero para candidaturas e medidas de incentivo à igualdade de gênero nas empresas públicas. Ainda há muito a ser feito, mas a luta por uma sociedade mais justa e igualitária passa também pela ampliação da participação feminina em todos os espaços de poder.

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