O Boletim Epidemiológico da Dengue divulgado quarta-feira (8) trouxe o registro da primeira morte em MS neste ano. Uma mulher de 59 anos, moradora em Guia Lopes da Laguna, faleceu no dia 6 e não tinha comorbidade conhecida. Em 2022 cerca de 24 pessoas faleceram no Estado. Em Chapadão do Sul foram registrados dois casos fatais, um deles foi de uma jovem de 22 anos. Mesmo assim muitas pessoas seguem descartando lixo em ruas e avenidas.
Além do primeiro óbito do ano, o boletim da SES (Secretaria de Estado de Saúde) traz a confirmação de 638 novos casos de dengue. Com a atualização dos dados, Mato Grosso do Sul chega a 1.430 confirmações, sendo 217 por meio de critério clínico-epidemiológico e 1.213 novos casos.
Apesar do alto índice de desenvolvimento humano ainda há muito lixo descartado irregularmente em ruas e avenidas de Chapadão do Sul. A Avenida Mato Grosso do Sul tornou-se um local emblemático porque muitas pessoas decidiram transformá-lo num lixão a céu aberto. A secretaria de Obras recolhe e limpou a área inúmeras vezes. No dia seguinte tem lixo novamente. Quem são estas pessoas? Será que não sabem o que é Dengue? Fazem isso em seus quintais ou tiveram alguém picado pelo mosquito? Entre os casos fatais no município está uma jovem de 24 anos com a forma hemorrágica.
A região Centro-Oeste apresenta a maior incidência dentre as cinco do Brasil com 2.086,9 casos/100 mil habitantes. As regiões que vêm na sequência são Sul (1.050,5 casos/100 mil hab.), Sudeste (536,6 casos/100 mil hab.), Nordeste (431,5 casos/100 mil hab.). O Norte ficou no nível de incidência média de 277,2 casos/100 mil habitantes.
Todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul registraram casos prováveis da doença. Desses, 60 ficaram na classificação alta, 15 foram média e apenas quatro na baixa. A maior incidência ficou com Miranda com 8.075,8 casos/100 mil habitantes. As cidades de Aral Moreira (97,3), Selvíria (92,8), Alcinópolis (92,8) e Bela Vista (88,9) ficaram com ‘sinal verde’. (Foto ilustração http://www.lorena.sp.gov.br/)