Chapadão do Sul/MS

MORCEGOS HEMATÓFAGOS – Equipes da Iagro intensificam ações de controle da raiva na região leste de MS

Nos últimos três meses, as equipes da Iagro realizaram visitas a 128 propriedades rurais com vistoria de 43 abrigos e captura e controle de 643 morcegos hematófagos.

De acordo com o Coordenador do Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros e outras encefalopatias (PNCRH) na Iagro, Fábio Shiroma de Araújo, as ações de Controle e Prevenção da Raiva, desde julho, estão concentradas na região Leste do Estado, em razão dos casos da doença em Costa Rica, Paraíso das Águas, Chapadão do Sul, Paranaíba e Cassilândia em 2020 e 2021.

“Outro fator que vem contribuindo para a ocorrência da doença em regiões até então sem histórico da doença tem sido a diminuição do rebanho para implantação de outras culturas como milho, soja e mais recente a agrofloresta. Isso força a migração das colônias de morcegos, disseminando a doença para colônias em outras regiões”, explica Fábio Shiroma.

A Coordenação do PNCRH na Iagro alerta principalmente aos produtores do município de Inocência. Em maio de 2022, foram confirmados 5 casos de Raiva nas proximidades do Rio São Pedro. Já agora em setembro, foram confirmados mais 3 casos de Raiva nas proximidades do Rio São José.

Por isso, ações de Controle e Prevenção à Raiva foram planejadas e executadas nos últimos 3 meses em Paraíso das Águas, Chapadão do Sul e Costa Rica. Foram visitadas 79 propriedades rurais além da vistoria de 17 abrigos com captura e controle de 542 morcegos hematófagos.

 

Ainda na região Leste do MS, a Regional Três Lagoas reforçou as ações principalmente nas propriedades rurais próximas ao Rio Sucuriú e seus afluentes.

Juntamente com a equipe da Regional Nova Andradina, foram realizadas visitas a 49 propriedades rurais com vistoria de 26 abrigos e captura e controle de 101 morcegos hematófagos. Essa atuação foi realizada nos municípios de Selvíria e Três Lagoas.

 

“As propriedades rurais visitadas foram orientadas quanto ao risco da ocorrência e para prevenção da doença, assim como o prejuízo econômico pela perda dos animais e também pelos riscos à saúde humana, já que a Raiva é uma ZOONOSE e NÃO tem cura”, ressalta o coordenador do PNCRH na Iagro, Fábio Shiroma.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sifems com informações da Coordenação do PNCRH

Fotos: Coordenação do PNCRH

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