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Patrezzi Slva, o morador de Chapadão do Sul que representou a cidade na grande final da Libertadores já iniciou o caminho de volta após a conquista inédita no Monumental de Núñez, na Argentina. São cerca de 2.413 km, quase 5 mil km (ida e volta). Ele gravou um vídeo na chegada a Buenos Aires e outro após o juiz apitar o fim do jogo. Os botafoguenses invadiram o país vizinho, eram mais numerosos e barulhentos que os atleticanos.
Agora é tempo de Botafogo!!! De bater no peito e gritar que o Glorioso de General Severiano, de Garrincha, de Nilton Santos, de Jairzinho. É o grande campeão da América! Se há coisas que só acontecem com o Botafogo, realmente só esse time seria capaz de protagonizar uma final com roteiro tão especial como o de sábado diante do Atlético-MG.
Com um jogador a menos desde os 30 segundos, após a expulsão de Gregore, o Botafogo intenso, veloz e ofensivo de 2024 soube ser organizado como poucos, sofrer como poucos e vencer como poucos conseguiriam. Luiz Henrique e Alex Telles abriram 2 a 0 no primeiro tempo. Vargas descontou, mas Júnior Santos, herói no início dessa trajetória, ainda na pré-Libertadores, fechou a conta no Monumental de Núñez, em Buenos Aires. A América do Sul está pintada de preto e branco.
