Chapadão do Sul/MS

LÚ SANTOS volta para a África nesta sexta-feira. Sul-chapadense vive grandes aventuras em três continentes há 8 anos

        A missionária e aventureira sul-chapadense Lu Santos viaja amanhã (sexta-feira) para o continente Africano para retomar ações humanitárias. A primeira parada será na  paupérrima Guiné Bissau (África) onde – juntamente com colaboradores – ajuda na distribuição e arrecadação de comida, construção de escolas, postos médicos e poços artesianos. Logo a seguir segue para às cidades de Nicoadala e Quelimane  (Moçambique) para enfrentar novos desafios num país marcado por conflitos bélicos por questões étnicas e clânicas.  

Lu Santos entra para o oitavo ano de viagens e aventuras pelo Brasil, Europa, Leste Europeu, Ásia e África assistindo refugiados de guerras e à comunidades pobres. São anos de orações em estradas perigosas mundo afora.  Seus últimos trabalhos de ações humanitárias estavam concentrados na Guiné Bissau onde ajudou na distribuição e arrecadação de comida, construção de escolas, postos médicos e poços artesianos.

Através de uma rede de contatos conseguiu muitas  doações importantes de pessoas beneméritas de Chapadão do Sul para a compra de comida distribuída na comunidade africana que tem no arroz o alimento base. Cestas básicas e outros benefícios sociais como ocorrem no Brasil não existem. Suas andanças são contadas pelo site www.chapadensenews.com.br  

COBRA É IGUARIA – As crianças que trabalham no mato catando lenha literalmente “ganham o dia” quando se deparam com a famosa Anaconda que é transformada num banquete. A carne desta cobra e  ratazadas  são iguarias nesta parte do mundo onde não há o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) para proibir o trabalho infantil. Estas cobras viraram pragas gigantes e perigosas em áreas alagadas de Miami (USA). Sem inimigos naturais ganharam tamanho, peso e caçam até pessoas.

FOME MATA MAIS QUE COVID-19 – A exemplo da obra de Cervantes, a luta é sempre contra “moinhos gigantes” na forma da Malária, Febre Tifoíde e desnutrição. Com  a ameaça do Covid-19 Lu Santos e outros colaboradores correm risco eminente de contágio durante a entrega das doações no horário permitido.  O Isolamento Social começa depois das 11 horas da manhã em alguns locais, quando todos ficam no mesmo ambiente familiar sem a mínima noção sobre os perigos do Covid-19.  A fome é o pior flagelo e assusta bem mais.

TOMAM ÁGUA DO GADO – Nesta semana Lu Santos e seus companheiros que prestam serviço voluntário na África iniciam a perfuração de um poço artesiano para abastecer e melhorar a qualidade de vida da comunidade. Mulheres, homens e crianças tomam água no mesmo espaço do gado. A fonte também vai acabar com as caminhadas de até 10 quilômetros no meio do mato em busca de água de melhor qualidade.

FUNDAÇÃO ESPERANÇA – A obra é uma doação da Fundação Tempo de Esperança de Costa Rica (América Central). Saneamento básico é lenda e não existem escolas. A Estrutura mínima é conseguida com doações de entidades filantrópicos e de voluntários como Lu Santos. A dificuldade também é agravada por doenças mortais como o Ebola, Covid-19 e Malária que afetou a saúde da sul-chapadense. Em duas semanas terá início a construção de uma escola. Lú não vai acompanhar está etapa porque estará voltando para o Brasil nesta terça-feira.

ARROZ E CALDO KNORR – Para nós – Sul Americanos – é muito tentador entrar num shopping  e resistir à compra de um  par de tênis de marca, apesar dos preços sempre nas alturas. Em outra realidade como o paupérrimo Guiné Bissau famílias passam o ano comendo  arroz com Caldo Knorr e um par de chinelos novos pode significar a diferença entre ferimentos e até perdas de partes do pé. A felicidade simples – porém prática – de crianças, jovens e adultos com doações oriundas de pessoas beneméritas de Chapadão do Sul e de outros países fazem a diferença na vida destas pessoas. 

MOÇAMBIQUE – A sul-chapadense chegam em Moçambique no momento mais tenso da guerra civil  e a  insatisfação do maior partido político da oposição moçambicana (a Renamo) que reclama ter mais acesso às instituições do estado como às forças armadas. O maior partido da oposição em Moçambique exigia a revisão do sistema eleitoral e um quinhão das novas descobertas de gás no lago Niassa e Carvão Mineral explorado na província de Tete, Moatize.   

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