Depende somente dele, mas o Governo de MS ainda não se pronunciou sobre a regulamentação do ICMS sobre a venda direta de etanol produzido pelas usinas IACO e às demais empresas sucroalcooleiras do estado. È uma das pautas mais aguardadas pelos consumidores que projetam uma diminuição considerável nos preços praticados nas bombas e que tinha como justificativa o preço do frete e o processo de reindustrialização em Paulínea (SP). Pode haver alguma frustação em relação ao preço, mas com certeza deverá ser majorado para baixo. Lembram da música “laranja madura na beira da estrada ou está bichada ou tem marimbondo no pé”?
Já dizia Ataulfo Alves que “laranja madura na beira da estrada ou está bichada ou tem marimbondo no pé”. A genial comparação do famoso samba “Laranja Madura” com o risco de encontrar algo muito fácil ou vantajoso demais, pode conter, por trás, uma grande encrenca. Muitos anos depois, o samba que é cantado até hoje por variados intérpretes faz lembrar uma situação muito atual quando o assunto é economia e – principalmente – os preços dos combustíveis que o povo brasileiro é obrigado a pagar.
Já a superintendência da Iaco Agrícola aguarda com expectativa a definição do Governo do Estado sobre as regras para a venda de etanol direta aos postos de combustíveis de Chapadão do Sul, Costa Rica, Paraíso das Águas e outras cidades da região. O Governo Federal sancionou – com vetos – a compra direta pelos empresários do ramo de combustíveis.
A população acompanha os desdobramentos do assunto com a expectativa de baixa do etanol nas bombas porque não virá mais das refinarias paulistas, mas da própria Usina Iaco, cuja produção do produto está no território destas três cidades. A população está acostumada com arrochos de todo o tipo e segue desconfiada em relação ao desfecho desta deliberação econômica com cara de novela mexicana.