Pessoas de baixa renda, classe média e milionários não tem distinção alguma quando são vítimas de crimes virtuais e perdem muito dinheiro. Quase que diariamente algum cidadão de Chapadão do Sul é vítima de algum tipo de fraude. Quando o crime é praticado via PIX – por exemplo – os bancos não indenizam. Outras modalidades como a invasão dos dados em contas e seu uso indevido são de responsabilidade do sistema bancário e cabe o ressarcimento às vítimas. A Polícia Civil registrou o desfalque de quase R$ 50 mil na conta de um correntista nesta semana.
Neste registro o crime de estelionato causou o prejuízo de R$ 49.335 ao correntista que percebeu o prejuízo ao checar sua conta. Ao verificar o extrato detalhado detectou três compras (sem sua autorização) no cartão de crédito. Uma delas foi de R$ 48 mil realizado no Assaí Atacadista, outra de R$ 430.00 no Yapshi Eventos e mais uma de R$ 900,00 no JBar e Gril.
É lógico que a vítima nem conhece estes locais, mas seu nome e crédito foram usados por estelionatários. Os dados do cartão foram clonados e usados indevidamente. Não há pesquisa sobre valores perdidos por moradores de Chapadão do Sul, Costa Rica, Paraíso das Águas ou Cassilândia. Certamente são vultosos os volumes de dinheiro acabam nas mãos de estelionatários ou do crime organizado. Não há como rastrear “fantasmas” e as prisões nem sempre se concretizam. (Foto hubdati.com.br)