Deixamos esta postagem de mais um salvamento de criança engasgada pelo Corpo de Bombeiros de Chapadão do Sul para começar a semana com uma postagem positiva. São vários os casos deste tipo de atendimento onde cada minuto e a agilidade de pais e socorristas fazem a diferença entre a vida e a morte dos pequenos cujo trabalho já foi até destaque na mídia estadual de MS. Na última sexta-feira uma criança de 1,7 meses foi leva às pressas ao quartel do 7º subgrupamento já roxa com obstrução das vias respiratórias, desfalecida e pálida pela falta de oxigênio. (Foto / Arquivo)
Coube ao Soldado W. Pereira o iníco dos procedimentos de tapotagem (Manobra de Heimlich). Criança voltou a respirar mas seguia com um com ruído estranho no trato respiratório. Foi transportada para o Hospital Municipal de Chapadão do Sul e passa bem. Suspeita-se que tenha engolindo alguma peça de brinquedo ou engasgado com piruá (milho pipoca que não estoura). Felizmente deu tudo certo e logo a seguir o pai voltou ao quartel para agradecer.
Em maio deste ano o Corpo de Bombeiros de Chapadão do Sul transportou para o Hospital Municipal um bebê vítima de engasgamento. Há – pelo menos – dois casos fatais nos últimos três anos com crianças cujas mães demoraram em acionar o socorro ou não dominavam as técnicas de salvamentos. Apesar disso vários recém-nascidos foram salvos pelas equipes em deslocamento ou pelo rádio operador que passava as orientações básicas enquanto a Unidade de Resgate se deslocava.
O profissional que fica na Sala Rádio é um dos mais importantes integrantes da equipe de serviço. Ele não vai para um salvamento real, mas remotamente já salvou várias crianças da morte certa em Chapadão do Sul. São os heróis anônimos que jamais aparecem sequer numa foto de resgate, mas são fundamentais em suas equipes. Neste caso de maio o Sala Rádio foi o experiente sargento Marcos Haupenthal com vários salvamentos no currículo. Não foi necessário repassar as manobras ao pai, caso fosse certamente o final seria feliz.
O rádio é a ferramenta de telecomunicação mais eficaz no combate a situações de emergência e catástrofe em geral. Esta é a conclusão a que chegou a União Internacional de Telecomunicações (UIT), agência da ONU. Há na UIT grupos de estudos específicos, dos diversos tipos de ferramentas de telecomunicações hoje disponíveis no mercado. Dentre as principais características do rádio a mais relevante de todas é o fato de ser instantânea.
Numa situação onde segundos fazem a diferença entre a vida e a morte – um minuto é uma eternidade – o Sala Rádio do Corpo de Bombeiros vai adiantando o trabalho da Unidade de Resgate em deslocamento. Geralmente quando chegam no local do incidente o problema já foi resolvido remotamente ou o socorro preliminar iniciado.
