Chapadão do Sul/MS

ESTELIONATÁRIO pagou dízimo com nota de R$ 100,00 falsificada em Figueirão. PM aprendeu homem que investiu R$ 1 mil em cédulas adulteradas em Costa Rica

           O dramaturgo e poeta Inglês William Shakespeare celebrizou a frase “há mais mistérios entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar”. Somente algo bem vago como esta colocação para explicar o pagamento do dízimo com uma nota de R$ 100,00 falsa numa igreja de Figueirão.  A informação foi confirmada pelo comando da Polícia Militar de Costa Rica que vem intensificando o combate ao derrame de dinheiro adulterado. Na semana passada a PM prendeu um homem que deu prejuízo a sete estabelecimentos comerciais em Costa Rica. Foi seguido por seguido por uma das vítimas que informou à guarnição suas características e localização.

Coincidentemente o “nó  cego” preso disse que investiu R$ 500,00 na compra de mil reais em notas falsificadas de um mascate em Figueirão. Claro que ele não ia revelar a identidade do fornecedor do dinheiro fake, mas é da mesma cidade onde alguém colocou R$ 100,00 na cesta do dízimo após a missa. O padre foi da euforia à decepção ao perceber o golpe do criminoso de veio religioso. A polícia não sabe se ele quis realmente ajudar a paróquia ou sacanear o sacerdote. Em “tempos bicudos” não é comum ver uma nota deste valor em templos após o culto.

A Guarnição da Polícia Militar recebeu chamado pelo telefone de emergência (190) sobre um homem de casaco vermelho passando notas falsas nos comércios de Costa Rica. Foi visto na rua Amélia, pois havia tentado abastecer um veículo no posto de combustível Morada do Sol. O frentista percebeu o golpe e o estelionatário saiu em direção ao bairro Buenos Aires. Uma pessoa de moto acenou para a guarnição informando a direção que o criminoso tomara.

Sem perceber o estelionatário estava sendo seguido e teve o endereço revelado aos PMs. Após abordagem foi perguntado sobre as notas falsas repassadas. Sem saída o homem admitiu o crime e alegou estar passando necessidades. Poderia trabalhar, mas optou em dar prejuízos aos comerciantes e fez compra com sete cédulas adulteradas. Ainda estava com duas ao ser preso em flagrante. Investiu R$ 500,00 em dez cédulas falsas, acabou em cana e passou vergonha ao ser levado aos estabelecimentos lesados.

 As vítimas foram orientadas a prestarem queixa na Delegacia de Polícia Civil. O “nó cego” ainda estava com R$ 576,00, troco dos golpes aplicados. Foram apreendidas nove notas de R$ 100,00  que passaram facilmente no teste da caneta que detecta este tipo de adulteração. As falsificações  não são grosseiras.          

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