A sempre enigmática lua ostentou sua beleza milenar aos moradores de Chapadão do Sul na noite de hoje. Também chamada de “superlua rosa” chegou com tudo. A foto foi feita na rua jardim, no Parque União. O fenômeno se dá com o nome de perigeu, ou o ponto de máxima aproximação com a Terra. Ontem ocorreu o alinhamento triplo: de um lado da Terra, o Sol; do lado oposto, a Lua, mais próxima. Isso faz com que ela apareça mais brilhante. O ápice foi às 0hs33 de terça-feira. Para ver com nitidez os seus efeitos luminosos é necessário equipamentos especiais.
Mas aqueles que se animaram com o fenômeno precisam conter a euforia, isso porque a “superlua rosa”, na verdade se trata de uma Lua cheia normal. Conforme publicado no portal UOL, será difícil notar alguma diferença de outras Luas cheias normais, apenas com equipamentos próprios ou então com câmeras será possível perceber essa diferença. Mas uma lua cheia, por mais simples que seja, nunca deixa de agradar os olhos.
Porque superlua?
astrônomo do Observatório Municipal de Campinas, Julio Lobo, explica que o termo superlua se popularizou nas redes sociais, mas não é utilizado no meio cientifico. “Os astrônomos não usam a palavra superlua. Falam apenas de Lua no perigeu. Mas, principalmente com as redes sociais, esse termo viralizou. Na verdade, foi criado por astrólogos”.
Quando está no perigeu, a Lua nos parece até 15% maior e 30% mais brilhante. Isso pode ocorrer em qualquer uma das fases; se coincide com a Lua cheia, temos a chamada superlua, um termo controverso.
E a cor rosa?
Aí está outo termo que é mais popular do que cientifico, a Lua cheia de abril é chamada de “rosa” por povos nativos norte-americanos, pois marca a chegada da primavera no Hemisfério Norte. No Sul iniciamos o outono, mas as isso não quer dizer que a Lua estará de fato rosa ou de qualquer outra cor; é somente uma metáfora.
“Ao nascer, a Lua pode ficar amarelada, alaranjada ou até vermelha (ou rosa), depende somente das condições atmosféricas do lugar de onde olha. Não tem a ver com a época do ano”, explica Araújo. “É sempre um belo espetáculo ver a Lua cheia nascendo, mas esses nomes têm origem cultural, e não astronômica”.
