Chapadão do Sul/MS

“DO LIXO AO LUXO” – Duração do novo talhão no CTR dependerá da educação ambiental da população. Foram investidos R$ 472.222,76 na ampliação em Chapadão do Sul

      O cenário é de ficção científica já visto no cinema em filmes como “Mad Max”. O ambiente de um aterro sanitário sempre é árido e desolador por se tratar de um depósito de restos de objetos descartados, sem utilidade lógica à sociedade. Este ambiente empoeirado foi percorrido pelo prefeito João Carlos Krug, vereadores e secretários na calorenta manhã de hoje em Chapadão do Sul. Foi inaugurado o novo talhão com investimentos próprios de R$ 472.222,76 que receberá o lixo descartado pela população nos próximos cinco anos. Caso melhore o nível de educação  ambiental das pessoas a área poderá ter a durabilidade estimada em até dez anos e gerando importantes recursos com a venda de recicláveis.

INVESTIMENTOS COM RECURSOS PRÓPRIOS

R$ 472.222,76 (Ampliação do Aterro)

R$ 205.000,00 (Triturador de Galhos)

R$ 1.200,00 (Espanta Pássaro)

R$ 170.500,00 (Reforma do Britador)

A reciclagem correta do lixo doméstico em todas as casas ainda é uma utopia e ocasionará gastos adicionais que poderiam ser canalizadas para outros setores. Já melhorou, mas anda a passos de tartaruga, projetando décadas de campanhas educativas e investimentos pesados em mídia, compra de caminhões e contratação de trabalhadores. Há famílias que ensinam suas crianças a não descartar nem papel de bala no chão. Guardará no bolso até achar uma lixeira. Na contramão não é raro ver motoristas jogando latas de cerveja em rodovias e até mesmo no perímetro urbano da cidade. Enquanto a civilidade não for homogênea novos aterros serão construídos para atender a demanda em Chapadão do Sul.

João Carlos Krug cita reinteramente o fim do serviço da coleta pesada de lixo doméstico, num futuro onde as pessoas terão tecnologia disponível para fazer a separação e compostagem em casa.  Claro que isso nos remete a um futuro que pode estar distante num país marcado por diferenças. Krug destacou o problema de ocupação de espaço de uma única garrafa pet descartada irregularmente.  Já se discute a compra de um equipamento para separar as sacolas plásticos e evitar que se misturem ao material de compostagem.

O lixo separado corretamente gera  dinheiro num mundo que reaproveita quase tudo.  A política de manejo atual economiza carca de R$ 1 milhão/ano para os cofres públicos com o transporte de lixo para outras cidades. Chapadão do Sul produz cerca de 15 toneladas / dia  ou mais de 400 toneladas / mês. Caso o aterro dure uma década serão economizados mais de dez milhões.  O ideal é buscar o superávit no processamento do lixo para “zerar” o custo operacional do CTR (Centro de Tratamento de Resíduos) e a coleta de lixo.

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