Costa Rica está entre os seis municípios mais ricos de MS e será um dos grandes beneficiados economicamente com o fim da Paridade de Exportação prometido pelo candidato do PSDB ao governo, Eduardo Riedel. Ele gravou um vídeo assumindo este compromisso com o Executivo do Grupo Schlatter (Walter Schaltter), numa clara sinalização de total apoio ao agronegócio. Sob o comando do prefeito Cleverson dos Santos na coordenação Eduardo Riedel teve 5.640 votos (38,42%) contra 3.628 votos do Capitão Contar (24,71%) do PRTB.
Riedel vem recebendo muito apoio de representantes do agronegócio nas cidades da região e está muito bem nas pesquisas de intenções de votos divulgadas no início do segundo turno. A Paridade de Exportação onera a classe produtiva e sua extinção foi um compromisso assumido por Eduardo Riedel para contar com o apoio do agronegócio neste segundo turno da eleição estadual. Costa Rica está inserida numa região que representa cerca de 10% do soja e milho plantados em MS. Sem a Paridade de Exportação o ganho será na casa dos R$ 3,00 por saca média na soja. Já no milho o valor ficará na casa de R$ 1,5 real por saca.

As vendas para o mercado internacional são limitadas a 50%, o restante tem que vender tributado do ICMS. Como a região não tem indústria, as treiders não bancam o ICMS quando as exportações excedem a 50%, descontam parte deste custo do Produtor. A aptidão da região é de exportação para aproveitar a ferrovia de bitola grande direto para o Porto de Santos (SP), cerca de mil km de distância de Chapadão do Sul. O agro local poderá comercializar os grãos com preços mais vantajosos na casa de 30% da produção e uma receita adicional de cerca de R$ 50 milhões injetados nos comércios destas cidades e serviços.
COSTA RICA
Costa Rica está entre as 13 cidades 100 mais ricas do Brasil e uma agricultura na vanguarda da expansão tecnológica, Mato Grosso do Sul atingiu R$ 44,99 bilhões em 2021 em valor de produção das culturas. É o que aponta a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Essa pujança do agro se deu em função do aumento da área plantada, no caso de Mato Grosso do Sul, mas também pela elevação da produtividade. Economizamos muito a expansão de área decorrente dessa elevação da produtividade. Mas o agro sul-mato-grossense obviamente que é muito mais amplo, hoje o Estado é multiproteína. Quer dizer, tem uma base de produção da proteína vegetal [e animal] e transformando essa proteína com a industrialização”