A Vigilância Epidemiológica e as equipes das USF (Unidades de Saúde da Família) monitoram 625 pessoas infectadas por Covid-19, aguardando resultados e aqueles que tiveram contato com paciente positivo e estão em isolamento domiciliar. O número é elevado, pode projetar mais mortes e o motivo da decretação de medidas mais restritivas em Chapadão do Sul. A medida é considerada impopular por alguns setores do comércio, mas as aglomerações em conveniências e festas não cessam e mantém os índices de hospitalizações elevados. A UTI segue sem vagas, assim como as internações clinicas de pessoas que podem sofrer piora no quadro clínico e serem entubadas a qualquer momento.
A manutenção (ou não) do decreto restritivo será reavaliada na terça-feira, dependendo desta demanda hospitalar. O setor de saúde pública de Chapadão do Sul reforçou a estrutura logo no início da pandemia com a triplicação do fornecimento de oxigênio, mas a superlotação de pessoas nas UTIs e a necessidade de hemodiálise ainda causa transferências de pacientes. Já são 69 mortes de pessoas no município e alguns que foram transferidos para outros centros.
Pessoas nas faixas etárias de 30, 40 e 50 anos – alguns sem comorbidades conhecidas – também estão morrendo. Como os idosos já se vacinaram em sua maioria jovens tornaram-se o público alvo da Covid-19. Naturalmente são mais resistentes desde que não tenham comorbidades. No sábado (24) o Boletim Epidemiolócigo destacou 4.761 casos confirmados da doença em Chapadão do Sul com 4403 pessoas curadas e 289 em tratamento. Até sábado 15 pacientes estavam em tratamento com 9 na UTI e seis em Leito Clínico.
No Hospital Municipal de Chapadão do Sul:
9 na UTI
6 em Leito Clínico;
Internados em outros Municípios:
Em leito de UTI:
1 na UTI do Hospital Unimed em Campo Grande/MS
1 na UTI no Hospital El Kadri em Campo Grande/MS
1 na UTI no Hospital CASSEMS em Campo Grande/MS
1 na UTI da Santa Casa Paranaíba/MS