A caravela – “nave do passado” que possibilitou a colonização do Continente – foi transformada no brinquedo mais charmoso de Chapadão do Sul. Para as crianças é um playground gigante. Já os adultos podem viajar no tempo que remete a Pedro Álvares Cabral ou Cristóvão Colombo. Isso é uma longa história. O bacana foi a sacada da secretária de Assistência Social, Maria das dores Zocal Krug, que comprou um brinquedo diferente que certamente fará a alegria da criançada e deu mais um passo para transformar a Praça de Eventos num “Parque Temático” às futuras gerações.
Na ocupação do espaço pequenos e importantes detalhes como a busca de “grama azul” para representar o mar estilizado foi pensado nesta nau medindo 8,2 m de comprimento e 3,15 m de largura com 1,9 m de altura. O piso é antiderrapante, ideal para garantir a segurança dos “marinheiros mirins”. A caravela conta com um mirante, leme, jogo da velha, duas escadas de acesso, grades de proteção, mastros, velas e escorregador.
A Praça de Eventos vem sendo formatada ao estilo vanguardista ao longo dos anos. Também ganhou um robô e helicóptero feitos com sucatas. Caberá ao futuro as novidades que também contarão um pouco da história da cidade. A caravela não tem uma ligação direta com Chapadão do Sul por ser mais antiga que os caminhões Ford 600 usados por alguns pioneiros, mas não deixa de ser símbolo de pioneirismo, agora transformado em brinquedo.
O “Playground Caravela” é confeccionado em Politileno Linear de média densidade. Segundo Maria das Dores o barco “ancorou sobre o mar azul, na Praça de Eventos”, numa alusão à imaginação das crianças que estarão à bordo. Claro que este material não existia na época dos descobridores Pedro Álvares Cabral (Brasil) e Cristóvão Colombo (Estados Unidos).
CURIOSIDADES
Os nomes das caravelas de Cabral eram: Santo Antônio; São Pedro e Nossa Senhora Anunciada
As caravelas de Colombo eram: Santa Maria, Niña e Pinta
Caravelas no seco: Em junho de 1839, Giusepe Garibaldi e o mercenário norte-americano John Griggs, o João Grandão, promoveram uma epopeia no Rio Grande do Sul: transportaram os barcos Seival e Rio Pardo sobre rodas de carreta, tracionados por dezenas de bois, ao longo de cem quilômetros de campos, rumo à barra do Rio Tramandaí durante a guerra separatista do Rio Grande do Sul.
ORIGEM – Idealizada para pescar a caravela era um barco pesqueiro, utilizado principalmente ao longo da costa da Europa, mas que também podia ser utilizado em alto mar. As caravelas eram pequenas, com no máximo três mastros até então, e utilizavam velas num formato que foi batizado “latino” (triangular). Eram barcos fáceis de conduzir e controlar.
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