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BRASIL fará reciprocidade à países que impuserem barreiras ás exportações brasileiras. Senadora Tereza Cristina apoia resposta do CAE

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          Os Estados Unidos já começam a entrar numa recessão devido à fúria tarifária de seu presidente Donald Trump. Aumentou tarifas de importações de dezenas de países tradicionalmente parceiros dos estadunidenses.  O País virou uma espécie de “inimigo número 1 do mundo” na atualidade. Não foram poupados nem os vizinhos México e o Canadá, ex aliado incondicional. Também sobrou para o Brasil com aumento de 25% na exportação do aço e alumínio. Os EUA sempre impuseram sua “democracia”  á força no mundo com ocupações e bombardeios de vários países ao longo dos anos. Com a ascensão da China e a hegemonia dos EUA ameaçada o mundo foi transformado num barril de pólvora.

Por outro lado os demais países que receberam tarifaços de Trump  revidaram na mesma medida, aumentando o custo de vida dos cidadãos dos EUA, criando uma instabilidade social de proporções imprevistas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já anunciou que vai retribuir na mesma moeda  e tem o apoio dos países que integram o BRICS que concentram mais de 53% do consumo e produção mundial na atualidade.   

O governo Federal terá apoio do Senado e Câmara Federal na aplicação da reciprocidade tarifária aos EUA e a todos os países que impuserem entraves às exportações brasileiras. O relatório da senadora  Tereza Cristina (PP-MS) neste sentido explica em que o objetivo não é punir, mas oferecer uma alternativa ao que considera uma “paralisia do mecanismo de solução de controvérsias da Organização Mundial do Comércio” desde 2020 — o que seria o modo natural de evitar medidas de outros países para privilegiar a produção estrangeira em detrimento da brasileira.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira, 01/04, por unanimidade, projeto que prevê medidas de resposta a barreiras comerciais impostas por outros países a produtos brasileiros. O texto vai à Câmara dos Deputados. De acordo com os senadores, o projeto de lei (PL) 2.088/2023 dará instrumentos para o Brasil se proteger das tarifas unilaterais impostas pelos Estados Unidos da América (EUA).

“Se o Brasil tiver os seus produtos sujeitos a retaliações desmedidas, hoje o governo passa a ter a possibilidade de adotar essas contramedidas na mesma base. Hoje, há um problema com a União Europeia devido a uma lei antidesmatamento, que afeta diretamente os produtos brasileiros, principalmente a agropecuária. São medidas que extrapolam a razoabilidade, pois ignoram o Código Florestal Brasileiro. Amanhã, devemos ter um pacotaço tarifário dos EUA que vem sendo elaborado não só contra o Brasil, mas [também] contra outros países”, disse Tereza Cristina.

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