O presidente do Sindicato Rural de Chapadão do Sul, Beto Simaro, destacou hoje que a classe produtiva é totalmente favorável ao fim da Paridade de Exportação que vem sendo discutida no plano político e empresarial em Mato Grosso do Sul. Profundo conhecedor das demandas do agronegócio ele destacou que os produtores terão a real valorização de produtos como o soja e milho e ganharão mais competitividade no momento da venda. Os recursos oriundos desta modalidade de exportação sem esta cobrança será revertido na geração de mais empregos, renda e circulação de dinheiro no comércio das cidades contempladas com a medida.
O assunto é uma das bandeiras do executivo do Grupo Schlatter (Walter Schlatter) que há cerca de 8 anos discute o tema com a área econômica do Governo do Estado. A grande notícia foi a abertura de um canal de negociação favorável com Eduardo Riedel, candidato ao governo que está no segundo turno e promoteu acabar com a Paridade de Exportação caso vença a eleição. Riedel gravou um vídeo assumindo este compromisso ao lado Walter Schaltter, numa clara sinalização de total apoio ao agronegócio.
As vendas de grãos (soja e milho) para o mercado internacional são limitadas a 50%, o restante tem que vender tributado do ICMS. Como a região não tem indústria, as treiders não bancam o ICMS quando as exportações excedem a 50%, descontam parte deste custo do Produtor. A aptidão da região é de exportação para aproveitar a ferrovia de bitola grande direto para o Porto de Santos (SP), cerca de mil km de distância de Chapadão do Sul.
O agro local poderá comercializar os produtos com preços mais vantajosos na casa de 30% da produção e uma receita adicional de cerca de R$ 50 milhões injetados nos comércios e serviços das cidades da região. Com o fim da Paridade de Exportação cada saca de soja renderá um adcional de R$ 3,00 e o milho na casa de R$ 1,50