A frase surrada “uma imagem vale mais que mil palavras” nunca fica velha. Este cachorro de grande porte jogado como junto ao lixo, no final da Avenida Mato Grosso mostro o quanto não era amado pelo dono. Poderia ser enterrado com dignidade pelo menos. Este ponto da cidade – hoje – está fétido e cheio de urubus comendo a carne de dezenas de ossadas de porco (ou ovelha) deixadas no final da via. Triste cenário que se contrapõe a imagem de cidade empreendedora, formada por pessoas educadas e ordeiras, na grande maioria.
O pobre animal junto ao lixo, ossadas ainda com carne e um bando grande de urubus retratam o comportamento de alguns cidadãos. Deprimente este comportamento medieval no século XXI. As pessoas que fazem este tipo de descarte vão largando lixo doméstico, animais mortos e outros dejetos numa área cada vez mais ampla. Estão invadindo as vicinais laterais da Avenida Mato Grosso do Sul no seu final. Empresários rurais que passam pelo local sempre fotografam a sujeira e atualizam os sites de noticiais.
No dia 11 de agosto a prefeitura removeu grande quantidade de lixo descartado no final da Avenida Mato Grosso do Sul, que já acumulava grande quantidade de entulhos e animais mortos misturados com material doméstico. No dia seguinte novos carregamentos de detritos foram depositados no local e o “lixão à céu aberto” começou a se formar novamente. A criação de mecanismos de controle se faz necessário para evitar que grande parte da população desta região fique exposta ao mosquito da dengue, cobras, insetos e escorpiões. Infelizmente não há como manter a cidade limpa com este comportamento anti-social.
Na semana passada o vereador André dos Anjos sugeriu a retomada dos Eco Pontos em novo formato para assegurar sua correta utilização. Eles foram desativados porque o conteúdo dos conteiners colocava em risco o correto funcionamento da CTR (Centro de Tratamento de Resíduos. Neles eram depositados material de construção, poluentes como restos de bateria, óleo e peças velhas de veículos.
A questão da limpeza da cidade não está relacionada à classe social porque pessoas em reluzentes caminhonetes foram flagradas jogando lixo nas ruas. A educação é o “Calcanhar de Aquiles” da sociedade sul-chapadense porque colocar lixo nas ruas parece ser uma atitude natural para algumas pessoas. Pequenos Lixões seguem sendo formados em vários bairros. A dengue já apresenta índices elevados e este comportamento coloca em risco toda a coletividade.
O cenário é muito deprimente. Lembra filmes de ficção científica com sofás, restos de construção, material plástico, madeira entre outros depositados nas ruas, avenidas, canteiros e terrenos baldios. O serviço de recolhimento pode não ser perfeito, mas funciona. Tem telefones para contato entre o cidadão e a Sedema para agilizar este serviço.
LINK Vigilantes da Limpeza para envio de fotos
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SOS Coleta (67) 9-9618-3431.
Whatsapp da Ouvidoria (67) 99987-8600









