Chapadão do Sul/MS

TATUAGENS – Vigilância Sanitária realiza palestra de normas de biossegurança em Chapadão do Sul. Arte é milenar no mundo

Quer informações do Chapadensenews.com.br pelo celular? Mande um OI para (67) 999681617

Link de acesso:

https://chat.whatsapp.com/EcjdxwK4hNoL3ekYjD3MJL

       A Secretaria de Saúde e a Vigilância Sanitária de Chapadão do Sul realizaram  palestra sobre “Normas de Biossegurança” para tatuadores na de Sala de Reuniões, na Prefeitura Municipal. Teve o objetivo de levar aos profissionais informações de cadastramento da empresa, fiscalização, orientações de práticas de biossegurança necessárias para os procedimentos como colocação de  piercing, processos de limpeza, desinfecção e esterilização de instrumentos e o ambiente de trabalho.  

Por isso a importância das palestras, para que os profissionais se conscientizem que a qualidade dos serviços prestados e higienização são fundamentais para prevenir e minimizar os riscos à saúde dos profissionais e clientes, garantindo a segurança dos serviços.

HISTÓRIA DA TATUAGEM

A popularidade das tatuagens hoje em dia é algo inegável. A moda vem tomando tanto espaço que, só em 2022, esse mercado cresceu 24%, ignorando completamente a crise que tem afetado outros setores. Apesar de parecer uma moda relativamente recente e um sinal de juventude, é uma tradição ancestral e a história da tatuagem mostra que a prática está presente na humanidade desde, pelo menos, 3.000 anos antes de Cristo!

Egípcios, maoris, polinésios e muitas outros povos têm as tattoos como parte de sua história, tendo a prática significados diversos — desde símbolos de status e virilidade até a marcação de criminosos. A seguir, nosso artigo vai contar como surgiram as primeiras tatuagens, a evolução da técnica através dos anos e como essa prática chegou à popularidade que tem hoje. Preparado? Venha conosco nessa viagem do tempo!

O PRIMEIRO REGISTRO DE TATUAGEM

A prática da tatuagem é muito mais antiga do que se pensa: os primeiros registros datam de 3370 e 3100 antes de Cristo. A descoberta dessa data veio do achado de Ötzi, ou a Múmia do Similaun, um fóssil humano encontrado nos Alpes, que continha 61 tatuagens.

Os lugares tatuados coincidem com pontos usados na acupuntura, o que pode identificar uma relação entre essa prática de cura ancestral por meio da tatuagem, assim como denotar um uso medicinal dos desenhos marcados na pele.

Outras múmias tatuadas foram encontradas na Groenlândia, Alasca, Sibéria, Mongólia, China, Egito, Sudão, Filipinas e nos Andes, demonstrando que a prática da tatuagem surgiu em diversas partes do globo e em contextos históricos diferentes, tendo um significado único em cada cultura.

No Antigo Egito, cerca de 3100 antes de Cristo, a prática da tatuagem era reservada apenas para as mulheres, tanto para marcar as pertencentes ao harém do rei quanto para fins ritualísticos. As mulheres grávidas, por exemplo, tatuavam as coxas, abdômen e peito, acreditando que o parto teria mais sucesso desse modo. Outra classe que usava tatuagens no Antigo Egito era a das sacerdotisas da deusa Hathor.

As primeiras tatuagens eram feitas, principalmente, por meio do uso de instrumentos feitos de ossos e aplicação de tinta vegetal nas camadas mais superficiais da pele, numa técnica muito parecida com a Stick and Poke Tattoo, cada dia mais popular na atualidade.

OS ROMANOS E AS CRUZADAS

Enquanto, em muitas sociedades, as tatuagens eram símbolos de status, entre os romanos, a prática já não era tão bem vista inicialmente. Os primeiros desenhos marcados na pele eram usados para identificar escravos, criminosos e condenados.

Entretanto, algumas mudanças culturais foram acontecendo e, com o tempo, as tatuagens começaram a ser usadas também pelos soldados romanos. Inicialmente, era uma forma de marcar o exército para evitar deserções, mas, gradativamente, os guerreiros começaram a fazer suas próprias marcas, que significavam coragem e as vitórias conquistadas na guerra.

Isso se deu graças à influência dos bretões e celtas, povos conquistados pelos romanos, que usavam as tatuagens como insígnias de honra marcadas na pele.

Nas cruzadas, no século 11, as tatuagens ganharam ainda outro significado entre os romanos: aqueles que eram marcados com desenhos de cruz tinham a garantia de um enterro cristão caso morressem em batalha.

Já na Idade Média, a prática foi banida em toda a Europa, por ser considerada uma profanação do corpo, visto na época como um templo do Espírito Santo. Ou seja, nesse ponto da história da tatuagem, tatuar-se era pecado e condenado duramente pela Inquisição Católica.

Fontes / Assecom e /findtattoo.com.br / Foto https://revistacontinente.com.br/

Facebook
Twitter
WhatsApp

Leia Também