Os colonizadores derrubaram matas, prepararam a terra, cultivaram e deram início aos povoados que cresceram e transformaram-se em cidades. A segunda parte deste enredo começa quando o pó das atividades agrícolas começa a afetar os moradores da cidade, gerando reclamações e pedidos de providências de seus administradores. A solução deste tipo de entrave nos remete ao Antigo Testamento quando o Rei Salomão usava de muita sabedoria para solucionar problemas que pareciam insolúveis. O prefeito de Paraíso das Águas, Anízio Andrade não tem nada a ver com esta passagem bíblica, mas certamente precisará de muita habilidade para encaminhar uma solução da demanda referente à poeira oriunda da atividade agrícola nas proximidades do perímetro urbano da cidade.
Os tempos são outros e cabe ao prefeito tomar decisões que – às vezes – parecem antagônicas. Anízio Andrade já acionou uma equipe técnica na busca de informações sobre este mesmo assunto em cinco estados onde foram criadas leis para regulamentam o plantio próximo ao perímetro urbano. O objetivo é evitar o contato com a poeira, resíduos de defensivo agrícola pulverizado por aviões. Trata-se de mais um dilema a ser resolvido pelo prefeito.
Anízio Andrade confirmou o bom diálogo com os produtores rurais da região e a discussão de iniciativas que possam resolver este problema. Um cinturão verde de grama e o distanciamento mínimo para a realização do plantio são sugestões para evitar danos à população. A área rural em questão fica próximo ao perímetro urbano de Paraíso das Águas. Era utilizada na atividade pecuária. Neste os produtores rurais resolveram mudar para a agricultura. Pelo menos 25 hectares serão destinados ao loteamento urbano e o restante para a lavoura.
Com o preparo do solo, forma-se colunas de poeira que atingem a cidade. O prefeito adiantou a intenção de adquirir área para a construção de loteamento pela Prefeitura Municipal. “Nossa gestão é feita ouvindo as pessoas, buscando meios de resolver os problemas e principalmente, respeitando a todos, os órgãos e as leis”, destacou Anízio Andrade.
JULGAMENTO DE SALOMÃO – É uma história da Bíblia Hebraica na qual Salomão, o rei de Israel, realiza um julgamento entre duas mulheres que afirmavam ser mãe de um filho. O rei revelou seus verdadeiros sentimentos e relacionamento com a criança, sugerindo cortar o bebê em dois, com cada mulher recebendo uma metade. Com essa estratégia, conseguiu descobrir a impostora como a mulher que aprovou completamente essa proposta, enquanto a mãe real implorava que a espada fosse embainhada e a criança dada aos cuidados de sua rival. Alguns consideram essa abordagem da justiça um exemplo arquetípico de um juiz imparcial que mostra sabedoria ao tomar uma decisão. (Wikipédia) (Foto / ilustração dreamstime)