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A Polícia Militar de Costa Rica foi acionada para atender uma ocorrência de Violência Doméstica com a vítima (47) ferida por socos no rosto efetuados pelo marido (51). Ela apresentava lesões no nariz e braço esquerdo. O autor resistiu à prisão, mas foi contido e encaminhado à Delegacia de Polícia para as providências judiciárias. Este tipo de ocorrência é – infelizmente – uma das mais corriqueiras no trabalho rotineiro da Polícia Militar da 4ª Cia em todas as cidades da região. Mas porque as mulheres seguem sendo agredidas e não se separam? São vários os motivos e objeto de pesquisas de institutos especializados.
A população brasileira reconhece que mulheres em situação de violência doméstica têm dificuldade em se separar de seus companheiros agressores por vergonha e medo de serem assassinadas. Outros motivos como pensar na proteção dos filhos e dependência financeira também aparecem como entraves que as levam a permanecerem em relacionamentos abusivos.
FATORES principais analisados
– Risco de rompimento da relação.
– Medo de que o parceiro cumpra as ameaças de morte ou suicídio.
– Vergonha e medo de procurar ajuda.
– Sensação de fracasso e culpa na escolha do par amoroso.
– Receio de sofrer discriminação e preconceito.
– Esperança que o comportamento do parceiro mude, de que ela possa ajudar ou de um tratamento milagroso.
– Isolamento da vítima, que se vê sem uma rede de apoio adequada (família, trabalho e suporte dos serviços públicos).
– Despreparo da sociedade, das próprias famílias e dos serviços públicos para tratar esse tipo de violência.
– Obstáculos que impedem o rompimento (disputa pela guarda dos filhos, boicote de pensões alimentícias, chantagens e ameaças).
– Dependência econômica de algumas mulheres em relação a seus parceiros, bem como falta de qualificação profissional e escolar.
– Fundamentalismo ou impedimentos de cunho religioso.
– Preocupação com a situação dos filhos, caso se separe do companheiro.
(foto enfoquems)
