No inicio da pandemia as pessoas madrugavam nas filas nos postos de saúde em Chapadão do Sul. Hoje os imunizantes estão em maior número que a demanda, cenário preocupante porque a cobertura começa a apresentar buracos que podem representar “portas abertas” à novas variantes como a temida Delta que segue fazendo estragos nos Estados Unidos.
Na semana passada foi postado no Diário Oficial do Município o decreto mais brando desde o começo da pandemia, condicionando a retomada das atividades dentro de uma expectativa positiva de queda dos casos de contaminação. A próxima edição poderá ser mais ou menos restritiva, caso o nível de infecções se mantenha baixo. A cobertura que dará proteção total à população sul-chapandense também dependerá do empenho dos cidadãos.
Existe sempre o risco de um trabalho de dois anos de sofrimento cair por terra caso uma nova variante chegue a Chapadão do Sul. Cabe destacar que o “Quase Normal” em Chapadão do Sul prevê a liberação em 90% de ocupação de conveniências, bares e outros estabelecimentos com eventos fechados. A fiscalização seguirá a mesma (Fiscais, Polícia Militar, Civil e Bombeiros) mas caberá aos comerciantes a cobrança do Comprovante de Vacina aos frequentadores como condição de acesso.
Pode ser o ticket recebido no momento da imunização ou digital (fotografado no celular). Na ausência do documento empresário terá no recinto um computador para checar o nome do cliente no aplicativo do SUS. Ainda há mais de dois mil cidadãos que não se vacinaram. Pelo menos seis mil jovens matriculados na rede municipal de ensino e outros acima de 18 anos precisam ser vacinados.
Qualquer dúvida basta ligar na Vigilância Epidemiológica pelos fones 35626611 ou 35626616 que serão informados os locais de vacinação e a disponibilidade de imunizantes. (foto /G1)