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Protesto de moradores do bairro Jardim Noroeste e de familiares do motociclista morto em acidente na BR-163, em Campo Grande, pede mais segurança e semáforos no cruzamento. Dezenas de pessoas fecharam trecho da rodovia na altura da entrada do bairro, ao lado da rua Água Azul, km 484, onde Roger Almeida foi atingido por um caminhão-baú. Claro que acidentes – geralmente – sempre são causados por falha humana. Ninguém contesta o traçado das rodovias ou mesmo a qualidade da malha asfáltica.
Há cerca de 30 dias um buraco na BR-163 causou a morte de um caminhoneiro que tentava desviar e colidiu frontalmente com uma carreta que vinha no sentido contrário. Na BR-163 o local da manifestação foi liberado 1h30 depois do fechamento, que ocorreu às 18 horas. Isso depois que o representante da concessionária responsável, a CCR MSVia, falou com os moradores por telefone, através da PRF (Polícia Rodoviária Federal). Marcelo Tezani, diretor de Relações Institucionais da empresa, se comprometeu a se reunir com os moradores e achar uma solução segura em reunião amanhã às 14h.
Antes da privatização da MS-306 – por exemplo – muitas pessoas morreram ou ficaram feridas durante a estação de chuvas. A pista entre Chapadão do Sul e Cassilândia lembrava crateras lunares ou “queijo suíço”. O estado nunca deu conta de manter a via em boas condições numa das regiões mais produtivas de MS. Cabe lembrar que Chapadão do Sul leva o título sugestivo de “Capital Agrícola”. Sempre tem o que melhorar, mas já foi bem pior. Há registros de mortes também após a privatização da MS-306.
