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O sepultamento de pessoas cujos caixões ficam em contato com a terra tornou-se uma discussão nacional após a edição da resolução nº 335, publicada pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) em maio deste ano. Ela cria novas regras para o licenciamento ambiental de cemitérios, visando proteger o lençol freático desses locais de contaminação. Capitais e municípios que ainda não se adequaram precisam iniciar a formatação de seus campos santos. Chapadão do Sul é uma das exceções porque até mesmo indigentes são enterrados em carneiras que evitam o contato direto com o solo.
Segundo fontes de uma empresa funerária de Chapadão do Sul todos os túmulos são revestidos internamento para evitar qualquer tipo de contato com o solo. As covas são impermeabilizadas, sem o perigo do vazamento do necrochorume no lençol freático. Já em Campo Grande os cerca de 15 mil túmulos dos cemitérios públicos há restos mortais de pessoas sepultadas diretamente no solo há mais de cinco anos.
Apenas 10%, o equivalente a 1,5 mil deles, foram adequados após a prefeitura notificar famílias com base na nova resolução publicada este ano. Os números são da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos).