Quase meia tonelada de pasta base de cocaína, três fuzis de grosso calibre, 297 munições, a apreensão de um avião modelo Beech Aircraft, A36 (Bonanza) prefixo PP-BAR, avaliado em R$ 1,5 milhão e a prisão do piloto que trabalhava para o narcotráfico. Este foi o balanço apresentado pelo comando do DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) após a interceptação de mais uma aeronave transportando drogas e armas no espaço aéreo de Mato Grosso do Sul.
A última etapa desta ação foi a prisão do piloto de 28 anos que sequer tinha brevê para pilotar. A aterrissagem de emergência se deu na zona rural de Itaquiraí. Ele foi preso cerca de 7 quilômetros do avião, embrenhado numa mata cerrada. A grande operação da Polícia Civil teve no comando a delegada do DRACCO Ana Cláudia Medina com apoio de agentes e delegados de Nova Andradina e Itaquiraí.
A aeronave Beech Aircraft modelo A36 (Bonanza) é avaliada em R$ 1,5 milhão. Transportava 417,900 kg de pasta base distribuídos em 40 tabletes, três fuzis de grosso calibre (AK 47 – 762×39), um 308win e outro calibre 732×51 e 297 munições de calibres diversos. O avião foi removido do local pela equipe especializada do DRACCO e as diligencias seguem em andamento na busca de mais informação sobre o tráfico internacional de drogas que atua em rios, estradas e no espaço aéreo de MS.
Dados de 2016 destacavam que o quilo de pasta base custava em média R$ 125 mil com capacidade de produzir uma média de 3 kg de cocaína. Como um quilo de pasta base rende três de cocaína o valor da droga apreendida é elevado.
De acordo com reportagens postados nos grandes centros 1 kg cocaína na Bolívia custa menos de R$ 10 mil. Nas ruas de São Paulo ou do Rio, depois de batizado, rende R$ 200 mil. Quase 2.000% de lucro. Graças a margens assim, organizações criminosas como PCC, CV, FDN investem no narcotráfico da região da fronteira entre o Brasil o Paraguai / Bolívia.





