Chapadão do Sul/MS

RELEMBRANDO – Material escolar da década de 70 eram diferentes.  Seguem caros, mas são entregues pelos municípios aos alunos na rede pública.

Na década de 70, o material escolar era bastante diferente do que é utilizado atualmente. Alguns exemplos de materiais comuns na época incluem:

  1. Lápis e borracha: o lápis era um item fundamental para escrever e desenhar, e as borrachas eram geralmente de borracha branca e simples.
  2. Cadernos: os cadernos eram geralmente de folhas pautadas e podiam ter capas de papelão ou plástico.
  3. Canetas esferográficas: embora já existissem na década de 60, as canetas esferográficas começaram a se popularizar na década de 70 como uma alternativa mais durável às canetas-tinteiro.
  4. Giz de cera: o giz de cera era um item comum para desenhar e colorir, especialmente para crianças mais jovens.
  5. Lápis de cor: semelhante ao giz de cera, os lápis de cor também eram populares para desenhar e colorir.
  6. Borracha de vinil: ao contrário das borrachas de borracha branca, as borrachas de vinil eram macias e eficientes para apagar lápis e canetas.
  7. Transferidor e compasso: itens importantes para aulas de geometria e desenho técnico.
  8. Régua e esquadro: outros itens essenciais para desenho técnico e medição.
  9. Livros didáticos: os livros didáticos eram geralmente em preto e branco, com poucas ilustrações, e eram muitas vezes distribuídos pelo governo ou pelas escolas.
  10. Calculadoras: embora as calculadoras já existissem, eram caras e ainda não eram amplamente utilizadas nas salas de aula

MIMEÓGRAFO

Sonho de consumo de muitos professores nas décadas de 70 e 80, o mimeógrafo fez história e contribuiu para facilitar a vida tanto na elaboração de provas quanto na divulgação de jornais estudantis. Considerado o avô da impressora, o mimeógrafo era um aparelho que reproduzia cópias a um baixo custo por meio de um método simples e bem caseiro. E tinha uma característica bem marcante: o cheiro de álcool nas folhas que exalava sala adentro. 

Entenda como funcionava

Patenteado no dia 8 de agosto de 1887, por Thomas Alva Edison, nos Estados Unidos, o mimeógrafo teve como desenvolvedor o mesmo cientista que criou a lâmpada elétrica, a caneta elétrica (precursora da máquina de tatuagem), o gerador elétrico, o fonógrafo e mais de mil patentes, sem falar na fundação da General Eletric.  

De sua mente, surgiu a invenção que continuou popular mesmo com o surgimento da fotocopiadora, em 1938, tendo em vista o alto custo dessa nova máquina. 

Basicamente, o mimeógrafo funcionava da seguinte forma: o professor escrevia a mão ou datilografava um texto com exercícios sobre uma folha especial conhecida como estêncil, que tinha carbono em sua superfície

É importante lembrar que as condições e recursos das escolas podem ter variado bastante na época, especialmente em regiões mais remotas ou com menor investimento em educação. O preço do material escolar segue um desafio para os pais.

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