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Paulo Corrêa pede ajuda de deputados para reverter decisão judicial que libertou agressor de jornalista

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        O deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB) manifestou, indignação perante a decisão judicial que concedeu liberdade provisória ao músico Philipe Eugênio Calazans de Sales, acusado de agredir sua companheira, a jornalista Nathália Barros Corrêa, enquanto ela amamentava a filha do casal, de 8 meses. Corrêa destacou que, com agressores livres, nenhuma mulher está segura em Mato Grosso do Sul.  

O incidente ocorreu em 3 de março, resultando na prisão em flagrante de Philipe. Embora a prisão tenha sido mantida inicialmente, o desembargador Fernando Paes de Campos ordenou sua soltura em 11 de março, impondo medidas como o uso de tornozeleira eletrônica e proibição de aproximação da vítima. Além disso, foi garantido ao agressor o direito de visitar a filha, decisão que gerou revolta em Corrêa, que questionou a segurança da criança e da jornalista que é sua sobrinha.

O parlamentar  pediu ajuda dos demais deputados sobre a situação de insegurança das mulheres no Estado, e pretende buscar a reversão da decisão junto ao presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, desembargador Dorival Renato Pavan, enfatizando a necessidade de ações concretas para proteger as mulheres, principalmente após casos de violência doméstica.

Paulo Corrêa reforçou que a violência contra mulher é algo cultural e que só ano passado foram mais de 5.800 denúncias, lamentando que o número, apesar de alto, deve ser ainda maior pela falta de estrutura adequada no interior do Estado. Além disso, questionou decisão da Justiça Estadual em liberar o agressor apenas com tornozeleira eletrônica, limitando-o em 200 metros de se aproximar de Nathália, sendo que a média nesses casos são de mais de 400 metros, comparou.

“Mas o pior não é isso, o pior é que ele foi solto e teve garantido o direito de visita à filha deles, menor de 1 ano de idade. O que o desembargador do caso quer? Que esse músico entre na casa e mate? Vocês têm que me ajudar, aqui quem fala é um tio desesperado. Ele nunca pagou uma pensão alimentícia, agora tem essa licença, me desculpa, mas se ele entrar ele vai matar. Qual é o próximo passo? A morte, claro. É uma sucessão de fatos que precisam ser avaliados. Estou pedindo socorro. Vou enviar um pedido, quero ajuda de vocês para assinar, que Tribunal de Justiça reveja essas situações de liberarem os agressores. Agora ele é um bom pai?”, questionou Paulo Corrêa, que disse que expôs o caso após a sua sobrinha divulgar imagens com o nariz quebrado acusando o músico Philipe Eugênio Calazans de Sales.

Corrêa também denunciou um erro no atendimento da Delegacia de Atendimento à Mulher, onde o irmão da vítima foi erroneamente indiciado como agressor. O caso gerou debates na Assembleia Legislativa, com outros deputados apoiando a necessidade de medidas mais rigorosas contra a violência doméstica. (campograndenews.com.br) / foto google

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