Chapadão do Sul/MS

O avanço do eucalipto em área de pecuária repercute positivamente no Curso de Engenharia Florestal da UFMS em Chapadão do Sul

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           O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, considera processo natural e positivo a substituição de áreas da pecuária em Mato Grosso do Sul para plantio de florestas de eucalipto, cena que se intensifica no lado Leste do Estado e já atinge 1,3 milhão de hectares, com avanço de mais 200 mil hectares até o fim do ano. Um exemplo desse processo de mudança da matriz econômica é o município de Inocência, que receberá a multinacional de celulose Arauco e percebe o crescente arrendamento de áreas que antes eram destinadas à criação de gado e agora são ocupadas por florestas.  

Sobre o assunto, o Engenheiro Florestal, com doutorado em Ciências Florestais do Câmpus da  UFMS de Chapadão do Sul, Gileno Brito de Azevedo, informa que no Brasil o potencial produtivo dos plantios de eucalipto supera o de diversas outras regiões do mundo. Portanto, o setor de florestas plantadas tem demonstrado alta competitividade e eficiência do ponto de vista econômico. Para fins de comparação, de acordo com os dados disponibilizados pelo Sistema Famasul, o eucalipto ocupa 3,6% da área do Mato Grosso do Sul e exportou um montante de US$ 771.663.370 em celulose durante o primeiro semestre de 2023.

Engenheiro Florestal, com doutorado em Ciências Florestais do Câmpus da  UFMS de Chapadão do Sul, Gileno Brito de Azevedo,

Em contrapartida, as pastagens abrangem uma área cerca de 13,7 vezes maior (49,3% da área do estado), enquanto as exportações de carne bovina no mesmo período totalizaram US$ 458.089.569. Esses números claramente fortalecem as expectativas de crescimento na extensão das florestas plantadas. A tendência é que novos investimentos se direcionem a atividades que apresentem maior atratividade econômica no momento, bem como perspectivas promissoras para o futuro. Outro ponto relevante a se destacar é que a cultura do eucalipto tem se concentrado principalmente em áreas já degradadas e de baixa produtividade.

Não é necessário e nem é comum a prática de abertura de novas áreas que atualmente são ocupadas por vegetação nativa. Além disso, o fornecimento de madeira proveniente das florestas plantadas contribui significativamente para reduzir a pressão sobre as florestas naturais, o que, por sua vez, auxilia na preservação destas últimas. Essa dinâmica demonstra uma associação extremamente positiva entre a cadeia produtiva florestal e a questão da sustentabilidade.

Nesse panorama promissor e sustentável, o engenheiro florestal desempenha um papel fundamental. Por meio de sua especialização técnica e conhecimento profundo, o engenheiro florestal torna-se uma peça-chave na otimização e expansão das atividades de florestas plantadas. Sua habilidade em planejar, implementar e monitorar o manejo apropriado das plantações de eucalipto contribui diretamente para a maximização da produtividade, assegurando a qualidade da madeira produzida e minimizando os impactos ambientais. A presença do engenheiro florestal é essencial para garantir que o crescimento do setor de florestas plantadas ocorra de maneira responsável e equilibrada, alinhando os objetivos econômicos com a preservação ambiental e a promoção da sustentabilidade a longo prazo.

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