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“MS+Ciência” conquista 1º prêmio nacional de Boas Práticas em Ciência, Tecnologia e Inovação

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O projeto sul-mato-grossense de popularização científica “MS+Ciência” conquistou o 1º lugar no Prêmio Nacional de Boas Práticas em Ciência, Tecnologia e Inovação, concedido pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). A cerimônia de premiação ocorreu na manhã desta quinta-feira (3), na sede da Fapesp, em São Paulo, com a presença de representantes de instituições como Ministério da Ciência e Tecnologia, Capes, CNPq, Finep e Inpi.

O MS+Ciência venceu na categoria “Desenvolvimento de Ecossistemas de CT&I”, superando iniciativas como o “Apoio a Indicações Geográficas: unindo Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Regional”, da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), que ficou em segundo lugar, e o projeto “Ciência na Mesa: um olhar sobre o papel da CT&I no combate à fome”, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), que conquistou a terceira colocação.

Coordenado pelo jornalista e pesquisador André Mazini, que atua há mais de 15 anos com popularização da ciência, o projeto foi criado com base nos resultados da Pesquisa de Percepção Pública sobre Ciência e Tecnologia no Brasil (MCTI, 2019). O levantamento mostrou que, apesar do interesse declarado pelos brasileiros em temas científicos, a maioria apresenta pouco conhecimento: mais de 90% não consegue citar o nome de um cientista, e 88% não sabe o nome de nenhuma instituição de produção científica nacional, incluindo universidades. A partir desses dados, o MS+Ciência estruturou ações de comunicação e engajamento social para aproximar a ciência do dia a dia das pessoas.

Com forte presença digital, os conteúdos do projeto somaram em 2024 mais de 695 mil visualizações no Instagram, 297 mil no YouTube, 49 mil no Facebook e 470 mil no TikTok, pelos canais @midiaciencia. O projeto também inovou ao lançar o programa “Papo de Ciência” na TV aberta, exibido pela TV Educativa em todas as regiões do estado no formato de mesacast, aproximando cientistas do público de forma leve e acessível.

Além das produções audiovisuais, o projeto realizou intervenções teatrais e jogos em escolas públicas, para despertar o interesse científico com experiências lúdicas e dinâmicas.

Para André Mazini, o prêmio é um reconhecimento importante: “Esse prêmio mostra que a qualidade da produção científica de Mato Grosso do Sul é reconhecida nacionalmente. É um símbolo da aposta que o Estado tem feito em fazer com que o conhecimento científico chegue de fato até a população.”

André também ressaltou a visibilidade nacional e internacional do MS+Ciência, que em 2024 esteve em ação conjunta com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), no Rio de Janeiro, e será uma das atrações da Reunião Anual da SBPC, em Recife (PE), com o documentário “Mulheres na Ciência”. Fora do Brasil, o projeto já promoveu atividades na Argentina, Colômbia e Paraguai, ampliando a integração do estado com outros países sul-americanos na área de divulgação científica.

“O sucesso desse projeto só é possível graças à sensibilidade que diferentes instituições sul-mato-grossenses têm tido ao trabalhar articuladamente para valorizar o conhecimento científico e em fazer com que ele seja acessível à população”, conclui André.

Para Márcio de Araújo Pereira, diretor-presidente da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect), a premiação reconhece o papel de destaque do estado no cenário nacional de ciência e inovação. “Este Prêmio é uma conquista da comunicação de Mato Grosso do Sul, especificamente por se tratar de um projeto de popularização da ciência e tecnologia, com foco nos jovens e nas comunidades. Ficamos imensamente felizes em fomentar este grande projeto em parceria com a UEMS, e agora premiado como o melhor do Brasil. Nosso estado segue inovando em boas práticas para os cidadãos”, afirma. (campograndenews)

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