Chapadão do Sul/MS

MORTE de peixes não é restrito a Paraíso das Águas e chega a Três Lagoas. PMA segue investigando prováveis causas

  A morte de peixes em grande escala não se restringe apenas a Paraíso das Águas. Neste momento a PMA (Polícia Militar Ambiental) faz incursões em Três Lagoas também no Sucuriú e em outros locais em busca de pistas que possam identificar as causas dos danos ao meio ambiente. Animais de várias espécies e tamanhos estão boiando no rio. O fenômeno também foi registrado no ano passado em Paraíso das Águas mas – ao que parece – em 2023 a extensão é bem maior. A PMA e o IMASUL (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) analisam a situação.

No MS há vários relatos  de mortandade de peixes em rios pantaneiros como o Aquidauana, o Miranda e o Taquari. Alguns casos são fenômenos naturais denominados “Decoada”, mas também pode estar ligado às queimadas que destroem milhões de hectares do bioma e produz muito resíduo tóxico que vai parar dentro dos rios. Essa situação tem preocupado tanto pescadores e moradores locais quanto autoridades ambientais e de saúde pública.

Já na região de Paraíso das Águas, Chapadão do Sul e Três Lagoas a Decoada não  é um fenômeno recorrente e as mortes podem estar ligadas à poluição por agrotóxicos e outros produtos químicos usados na agricultura ou atividade relacionada à PCHs. Esses produtos podem ser levados pela chuva ou pelos rios, afetar a qualidade da água e prejudicar a vida aquática.  

Para combater a mortandade de peixes nos rios de MS é importante que as autoridades ambientais intensifiquem a fiscalização e monitorem a qualidade da água, bem como que haja uma conscientização por parte da população sobre a importância da preservação dos rios. Além disso é necessário práticas econômicas sustentáveis e menos prejudiciais ao meio ambiente.

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