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O operário assassinado ontem em Chapadão do Sul morreu pela semelhança com o filho. A informação foi confirmada hoje pela delegada Bianca Martins que gravou um vídeo detalhando todos os desdobramentos do bárbaro assassinado. Os criminosos vieram de Três Lagoas a mando de uma organização criminosa para executar o filho da vítima que seria integrante de uma facção rival. Um “olheiro” ficou responsável em localizar o alvo. O homem morto é baiano e estava na rua dos Perús comemorando a viagem à terra natal que seria hoje.
O crime foi executado ao estilo tocaia. A moto com o atirador na carona chegou com o criminoso efetuando vários tiros à queima roupa na cabeça, costas e braço da vítima. O operário não teve nenhuma chance de defesa. O “olheiro” do grupo foi o primeiro a ser preso. Os três que estavam num Uber de volta para Três Lagoas foram interceptados numa barreira da Polícia Militar de Cassilândia na MS-306.
Morte de integrantes de facções na disputa por territórios tornou-se comum em Chapadão do Sul. Esta foi a primeira vez que um inocente é executado por engano nestes conflitos. Há dois anos outro grupo de extermínio de Três Lagoas veio a Chapadão do Sul para eliminar concorrentes de facções rivais (PCC ou CV). Na última ação foram presos pela PMRv (Polícia Militar Rodoviária) na MS-306. este crime eleva o nível de preocupação da sociedade com a disputa entre facções. Uma pessoa foi executada por engano, não vai demorar para que alguém seja atingido por uma bala pardida.
