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Foto de capa do “Monstro do Maranhão” (google)
O homem, que não teve o nome divulgado para preservar as vítimas, foi condenado a mais de 100 anos de prisão por violência doméstica, estupro contra a esposa, abusar sexualmente das filhas, enteada e da cunhada – pessoa com deficiência intelectual. Os crimes aconteceram em Ribas do Rio Pardo e foram descobertos em novembro de 2022.
Em primeira instância, o réu havia sido condenado a 102 anos, três meses e 13 dias em regime fechado e mais cinco meses e 18 dias em regime semiaberto. O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) entrou com apelação pedindo a reforma parcial para o aumento da sentença, e a defesa apelou buscando a absolvição e redução da pena.
O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) acatou o pedido da defesa e diminuiu a pena do réu para 100 anos, 11 meses e 20 dias de prisão em regime fechado. Segundo a denúncia, o réu praticou os crimes de dano emocional e estupro contra a esposa durante 15 anos. Ele também cometeu abusos e ameaças de forma continuada contra a enteada que morava com o casal. A menina, inclusive, engravidou.
Além disso, ele estuprou as próprias filhas. Contra uma das meninas, os crimes começaram quando ela tinha apenas 4 anos e, para evitar que fosse denunciado, o homem ameaçava as vítimas que moravam com ele. Ele também abusou de uma cunhada com deficiência intelectual.
MONSTRO DO MARANHÃO
Em 2010 o lavrador José Agostinho Bispo Pereira tinha 54 anos quando foi preso por abusar sexualmente da filha por mais de 16 anos. As agressões começaram quando a menina tinha apenas 12 anos. Os dois tiveram sete filhos e viviam sob ameaça para não fugir do local, uma ilha na cidade de Pinheiro, a 340 km de São Luís. Ele também abusou da neta de 5 netos.
O lavrador teve oito filhos-netos, sete com Sandra, hoje com 29 anos, e um com outra filha, que fugiu meses atrás. Uma outra filha – mais velha – fugiu de casa por também ser estuprada pelo pai. Foi morto e decapitado na cadeia no mesno dia da prisão. Estes casos acontecem em todo o mundo como o do engenheiro aposentado Josef Fritzl condenado por estuprar e prender a filha no porão de sua casa, em Amstetten, na Áustria, por 24 anos. Eles também tiveram sete filhos.