O prefeito de Itanhangá (MT), Edu Laudi Pascoski, foi o destaque do 1º Fórum que discute a criação de um Consórcio Regional de Saúde entre as cidades da região. Ele detalhou o processo de criação e as vantagens econômicas para os municípios associados. Desafoga procedimentos como cirurgias que são feitas nos grandes centros com longas filas de espera, diminui custos na compra de medicamentos, possibilita a contratação de especialistas. Estes profissionais são caros e não querem trabalhar no interior por questões salariais. Pascoski lidera um consórcio que envolve 15 municípios e uma população de cerca de 500 mil pessoas.
Itanhangá (MT) é cidade com 1149 famílias no maior assentamento do Brasil. Já o Consórcio Teles Pires agrega 15 municípios cujos prefeitos estavam “desesperados” com dívidas de custeio da saúde pública, um “saco sem fundo”. A situação mudou da água para o vinho com a regionalização porque os custos baixaram em todas as negociações que envolvem o setor., principalmente a contratação de especialistas.
É preciso achar a fórmula certa para atender o máximo de pessoas com os recursos públicos disponíveis. Este sistema funciona somente com parcerias entre Câmaras e Prefeituras. Esta filosofia de trabalho nasceu da necessidade dos prefeitos no atendimento digno da saúde pública de seus municipes. O consórcio define as metas entres os prefeitos que dão autonomia aos técnicos responsáveis, aqueles que realmente conhecem as realidades locais.
Algumas cidades possuem boa estrutura e outras são deficitárias e seus habitantes precisam percorrer até 500 km para uma hemodiálise. Demandas reprimidas são resolvidas com rapidez como cirurgias de cataratas. Emendas parlamentares Federal e Estadual podem ser canalizadas diretamente ao consórcio. O teto de gasto constitucional de 15% sempre é extrapolado, mas diminui consideravelmente dentro do consórcio.
Especialistas vem da Capital ou de outros estados, atendem os pacientes em mutirões que evitam longas viagens. Somente na compra de medicamentos os custos já começam a cair. Neste contexto de otimização de saúde entram gestão, compra de equipamentos, admissão de pessoal na prestação de serviço e o compartilhamento entre os consorciados. Todo o processo é feito por pregões eletrônicos porque o consórcio não precisa existir fisicamente ou com sede








