Chapadão do Sul/MS

EX-AGRIDE mulher em Chapadão do Sul. Em Ivinhema vítima de Feminicídio levou 58 facadas. 17 foram no rosto

Quer informações do Chapadensenews.com.br pelo celular?

Link de acesso:

https://chat.whatsapp.com/LvofZoy4M2UJz2141UJsA7

           A Polícia Militar de Chapadão do Sul foi acionada foi acionada para proteger uma mulher de 20 anos  que teria sido agredida pelo ex-companheiro. Estava numa conveniência com os amigos quando o autor chegou já xingando a vítima. Foi segurada pelo pescoço e puxões de cabelo. O autor foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil para as providências judiciárias.  Já em Ivinhema Mariana Agostinho Defensor (32) foi morta com 58 estocadas de canivete na frente das filhas. Pelo menos 17 golpes foram desferidos no rosto.

O corpo de Mariana Agostinho Defensor foi descartado num canavial no município de Ivinhema.    O marido, Jailton Pereira dos Santos (33), cometeu o crime “em ataque de fúria”. O casal havia discutido horas antes porque Mariana demorou a chegar em casa, no domingo (22). Também recusou acompanhar o companheiro numa festa. Essa foi a versão do criminoso. Não havia histórico de violência entre eles.

O delegado Gustavo Oliveira dos Santos revelou detalhes das investigações e da confissão feita por Jailton quando ele ainda estava internado no Hospital da Vida, em Dourados. O feminicida tentou o suicídio logo após o crime. Chegou a ficar entubado com lesão na cervical, mas ele retirou os aparelhos quando ainda estava hospitalizado em Dourados. Agora, está recolhido na cadeia de Ivinhema.

Jailton contou que após a discussão em casa, no domingo, chamou a mulher e as duas filhas pequenas para saírem de carro e foi em direção à zona rural. Ao lado de uma lavoura de cana, ele parou o carro e teria ocorrido nova discussão. Armado com o canivete, o homem golpeou a mulher por 58 vezes, principalmente no rosto. As duas crianças assistiram o pai matar a mãe.

Após matar a esposa, Jailton a pegou no colo e andou por oito metros dentro do canavial, onde deixou o corpo. Depois, voltou para o carro. As filhas perguntaram da mãe e ele disse que Mariana ia dormir ali naquela noite, e que precisavam ir para casa. Jailton, então, voltou para a cidade e foi até a casa da mãe de Mariana. Em frente a residência, avisou que deixaria as crianças com a avó materna e foi embora.

Na região da Gleba Vitória, pediu uma corda numa propriedade alegando que precisava rebocar o carro. Depois, ligou para uma pessoa conhecida para dizer que iria se matar e para informar o local onde estaria seu corpo.

Ele amarrou uma ponta da corda na porta do carro, um Gol vermelho, e a outra ponta no pescoço, tentando se enforcar. Avisada sobre o possível suicídio, a polícia foi ao local e encontrou Jailton desacordado. No carro, encontrou o canivete e os bancos sujos de sangue e o celular de Mariana. “Desde o princípio ele foi tratado como suspeito. Depois, no hospital, ele confessou que matou Mariana na frente das filhas”, disse o delegado. “O feminicídio é uma doença que ainda não tem cura”.

Segundo o policial, não havia nenhum registro de violência envolvendo o casal. Jailton Pereira dos Santos foi autuado por feminicídio por motivo fútil, por meio cruel e por recurso que dificultou a defesa da vítima. O corpo de Mariana foi localizado ontem à tarde. Ela ficou desfigurada pelas estocadas. (redação e campograndenews.com.br / foto de Mariana Agostinho Defensor (CGN)

Facebook
Twitter
WhatsApp

Leia Também