O 7º Subgrupamento do Corpo de Bombeiros de Chapadão do Sul lançou no município a campanha contra queimadas ilegais na cidade e na zonal rural. A iniciativa coincide com o começo da estiagem, marcada por sinistros na vegetação nativa. Provocar queimadas sem autorização dos órgãos ambientais é crime. Na prática não é novidade esta proibição, mas todos os anos os militares são acionados com frequência para atendimentos que poderiam ser evitados. Nesta época são registradas tragédias ambientais sem precedentes no Centro Oeste com danos à flora e fauna.
O Corpo de Bombeiros de Chapadão do Sul teve o importante reforço de 14 militares aprovados no último concurso. Possuem treinamento em incêndios e poderão colocar em prática todo o conhecimento adquirido na preparação. O tamanho do território exigiria ainda mais homens. Com a seca milhares de hectares são calcinados todos os anos. O prejuízo se avoluma em milhões com a destruição de pastagens, sedes de fazendas, maquinário e a morte de animais.
Nas queimadas que surgem na estiagem uma única guarnição do Corpo de Bombeiros pode permanecer por mais de um dia numa única ocorrência. Além disso é necessário atender acidentes nas rodovias, área urbana, afogamentos em rios e a destinação de pelo menos um soldado na vistoria de empresas e clubes.
Em setembro de 2012 um mega incêndio destruiu cerca de 220 toneladas de algodão in natura numa fazenda em Chapadão do Sul. O material estava separado em vários fardos enfileirados quando um caminhão bateu e derrubou um poste de energia em cima dos montantes, espalhando faíscas e provocando o fogo. O Corpo de Bombeiros foi chamado para apagar o incêndio. Os militares contaram com a ajuda de produtores rurais de fazendas vizinhas e funcionários da fazenda.
