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Uma dona de casa se deparou com um escorpião sob o tanque de lavar roupa. Ela matou o animal que expeliu vários filhotes. Na prática ela eliminou uma ninha numa residência que tem crianças e animais. Estes bichos peçonhentos estão usando as tubulações da rede de esgoto como abrigo. Os dutos são úmidos e tem o seu alimento em abundância que são as baratas, um paraíso. É necessário tapar os ralos dos banheiros e pia para evitar surpresas dentro de casa.
Acidentes com idosos, crianças e animais sempre são imprevisíveis. Todos os anos milhares de pessoas são ferroadas por escorpiões em Mato Grosso do Sul. Em 2022, foram 3.205 ataques registrados, 1.101 somente em Campo Grande.
Para evitar novos casos, o Civitox (Centro Integrado de Vigilância Toxicológica) recomenda uma série de medidas como manter os terrenos limpos, retirar entulhos, deixar o ambiente sempre limpo, livre de insetos e ratos e evitar o acúmulo do lixo doméstico e material de construção. A sociedade sul-chapadense – de forma geral – ainda não conseguiu criar mecanismos para evitar o descarte irregular de lixo em ruas, avenidas e nos quintais de alguns cidadãos
A funcionária do Civitox conta que em caso de acidentes é recomendável lavar o local com água e sabão e ir para a unidade de saúde mais próxima. Os sintomas podem ir de dor local e dormência a salivação, vômito, fraqueza, convulsões, batimentos do coração lentos, dificuldade respiratória e choque.
Atuando desde 1981, o Civitox, que é um setor da SES (Secretaria de Estado de Saúde), é composto por médicos, médica veterinária, biólogos e enfermeiro. A equipe oferece capacitação para profissionais e orientação, informação, consultoria e diagnóstico contribuindo com o tratamento dos casos relacionados às intoxicações (envenenamentos) em humanos e animais.