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W.R.V.B e a companheira C.S..S., envolvido na morte do agiota Sidnei Batista, 50 anos, em Chapadão do Sul, foram presos em um hotel localizado no Bairro Universitário, em Campo Grande. Os suspeitos confessaram o crime e tiveram prisão preventiva decretada durante audiência de custódia nesta quarta-feira (3).
Além do casal, M..F.U.S, conhecido como “Zoio”, preso na penitenciária Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima da Capital, suspeito de comprar a camionete da vítima que foi roubada no dia crime. O veículo foi encontrado por policiais do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), na casa de uma mulher de 20 anos, que recebeu R$ 200 para guardar o automóvel.
O detento M.F. também teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Eduardo Eugênio Siravegna Junior nesta manhã. A mulher que guardava o veículo teve liberdade provisória concedida, uma vez que foi presa apenas pelo crime de receptação.
Durante diligências, policias descobriram que W e C haviam trazido o carro da vítima para Campo Grande. O casal deu entrada em um hotel no dia 29 de junho, onde se encontraram com a mulher que guardou o carro em sua residência, no Jardim Colibri, na Capital.
As equipes foram até o hotel e em contato com os funcionários, souberam que o casal havia se hospedado lá e chegaram em uma camionete S10. Imagem da câmera de segurança do local identificou os suspeitos, mas no momento eles já teriam ido embora do estabelecimento.
Funcionários informaram que o casal foi expulso do hotel e procuraram estadia em outro, no dia 30 de junho. Os policias se dirigiram até o local e em um dos quartos W e C foram abordados e conduzidos para a delegacia.
Confissão – Durante depoimento na delegacia, C contou que no dia 28, W saiu de casa para roubar uma residência, na companhia de outro homem que ela não soube identificar quem era. Após o crime, o marido a buscou na esquina de sua casa, com a camionete S10 roubada. Momento em que saiu do veículo o comparsa do companheiro.
Nesse momento, ela percebeu que a vítima estava amarrada na carroceira da camionete porque ele gritava muito. W foi até a estrada na saída de Chapadão do Sul, em uma plantação de algodão, onde tirou a vítima do carro e atirou. Na sequência entregou a arma a um comparsa e vieram para Campo Grande. Na Capital, se hospedaram no hotel onde se encontraram com a mulher que guardou a camionete.
W R confessou que participou do roubo na casa de Sidnei Batista e recebeu o convite de um homem conhecido como “Neguinho”. No dia do crime a vítima reagiu e por esse motivo precisou ser amarrado com enforca gato. A versão da dinâmica do assassinato, contada por C, foi confirmada por W.
Segundo as investigações, o detento M.F. foi quem comprou a camionete e pediu para que a mulher presa por receptação guardasse o veículo. Ele pagou R$ 100 mil no automóvel e ainda deu 100 gramas de cocaína aos comparsas.
O crime – Conforme divulgado pela Polícia Civil, a sobrinha de Sidnei procurou a delegacia da cidade contando que no dia 28 de junho o homem teve a casa invadida por duas pessoas encapuzadas e foi forçado a entrar em sua caminhonete, uma Chevrolet S10. Em seguida, os assaltantes fugiram com a vítima dentro do veículo. Vizinhos ouviram os gritos de socorro.
Por se tratar de um sequestro, a equipe de Chapadão do Sul comunicou a Garras que deu início aos trabalhos de investigação. Durante diligências, policiais da especializada receberam a informação de que a caminhonete da vítima havia sido encontrada pelo BPChoque (Batalhão de Choque) da Polícia Militar em frente a uma casa no Bairro Universitário, em Campo Grande. (campograndenews.com.br