Chapadão do Sul/MS

ENFERMEIRO desenha em esparadrapos para acalmar crianças em hospital de MS. Os pequenos adoram a atenção extra

       Dedicação, amor ao próximo e compromisso com a vida são alguns dos requisitos necessários para quem escolhe a carreira da enfermagem. Mas se engana quem pensa que para a atividade profissional seja importante apenas o conhecimento técnico sobre prestação da assistência médica oferecido pelas universidades e faculdades. É preciso muito mais. A paixão por desenhar, dom de Samuel Barbiris Correa Portilho desde quando ainda era bem pequeno, tem ajudado a acalmar crianças de várias idades atendidas no Pronto Atendimento Pediátrico ou internadas no Hospital Unimed Campo Grande.   A paixão por desenhar, dom de Samuel Barbiris Correa Portilho, desde quando ainda era bem pequeno, tem ajudado a acalmar crianças de várias idades atendidas no Pronto Atendimento Pediátrico ou internadas no Hospital Unimed Campo Grande. 

O técnico em enfermagem traçava mangás, aquelas histórias em quadrinhos japoneses com características e expressões bem marcantes, mas há alguns meses descobriu que podia alegrar os pequenos com um dos seus hobbies favoritos: desenhar. Os delineados precisos são feitos em esparadrapos micropores, usados nos acessos para ministração de medicamentos, mas o primeiro desenho feito na unidade hospitalar foi em uma bolsa de colostomia. 

“Há alguns meses me deparei com um garotinho internado em nosso hospital que estava triste e com muita vergonha porque usava uma bolsa de colostomia. Então peguei uma bolsa nova e desenhei o “super foca”, um personagem que ele gostava. Depois disso ele ficou muito feliz e passou a mostrar a bolsinha para todo mundo”, conta.  

Foi depois dessa experiência que Samuel passou a desenhar nos esparadrapos. No início, fazia os desenhos entre uma tarefa e outra, utilizando apenas canetas esferográficas e marca textos para colorir, mas com o aumento da demanda de trabalho por conta da pandemia da Covid-19, o colaborador passou a fazer os desenhos em casa e a levar muitos deles prontos para o hospital. Ele também comprou um estojo de 36 canetinhas coloridas para dar mais vida  aos personagens.

O dom de Samuel “ganhou fama” no hospital e os colegas de trabalho muitas vezes o acionam, como um pedido de socorro para acalmar mais um ou uma pequena que passa por ali. Algumas crianças pedem desenhos mais específicos e difíceis, mas o colaborador tenta fazer o mais perfeito possível. “Eu tento atender o pedido dessas crianças, porque afinal, elas estão ali fragilizadas, com medo, com dor e percebo o quanto os desenhos mudam o astral delas. Nós estamos ali para cuidar das pessoas, mas é muito gratificante poder oferecer algo a mais durante a assistência”, comenta.  (Redação e site da Unimed)

*Acesse https://we.tl/t-f4dT4zakFjhttps://we.tl/t-f4dT4zakFj  para conferir o vídeo do Samuel fazendo os desenhos.

Facebook
Twitter
WhatsApp

Leia Também