A Polícia Militar de Chapadão do Sul teve muito trabalho para prender em flagrante o piloto da moto que fazia “Roleta Russa” em vias preferencias nas imediação do Mega Atacado com os faróis apagados. Não tinha CNH ou autorização para dirigir. Foi localizado e abordado numa conveniência onde parou para tentar despistar os policiais. Como se comportou e parecia resignado com a detenção foi conduzido ao banco traseiro da viatura ao invés da cápsula de segurança. Quando o veículo se preparava para seguir em direção à Delegacia ele abriu a porta e fugiu com um PM no encalço.
Esta ocorrência começou quando uma guarnição da PM patrulhava a avenida das Garças nas proximidades do Mega Atacadista. Repentinamente surgiu uma motocicleta em alta velocidade com farol apagado e sem respeitar a sinalização de parada obrigatória. Cruzou a avenida sem parar, chamando a atenção dos PMs. Continuou sua trajetória e quase envolveu em acidente.
No cruzamento da rua Dos Pardais quase bateu num ciclista e na rua Das Pombas por pouco não acerta outra moto. Na avenida Mato Grosso do Sul foi localizado numa conveniência onde foi abordado sem PPD/CNH ou a documentação do veículo. Disse que estava correndo para o Hospital Municipal onde sua mulher estaria internada. Admitiu que já fez uso de cocaína, crack e maconha mas estava limpo ontem.
O piloto confirmou que tomou três doses de pinga em sua residência e uma cerveja na rua. Aceitou fazer o teste de bafômetro que não estava na viatura naquele momento por estar em aferição. Como estava aparentemente colaborativo não foi algemado ou conduzido ao compartimento de presos da viatura. Abriu a porta traseira e fugiu por lotes vazios e tentou se aproveitar da escuridão. Foi perseguido e alcançado pelo PM que comandava a guarnição. Quando percebeu que o policial estava sozinho foi para a luta corporal. Acabou sendo imobilizado, preso e algemado. Depois da confusão recusou fazer o teste do bafômetro. Foi confeccionado o termo de constatação de embriaguez e anexado ao Boletim de Ocorrência.
ROLETA RUSSA – É um jogo de azar em que os participantes colocam um cartuchonuma das câmaras de um revólver. O tambor do revólver é girado e fechado, de modo a que localização do projétil seja desconhecida. Os participantes apontam o revólver para suas cabeças e atiram, correndo o risco da provável morte caso o projétil esteja na câmara engatilhada. Este nome também é usado em alguns acontecimento no trânsito quando o condutor não obedece a sinalização e pode matar ou morrer a qualquer momento.
