A delegada titular do DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), Ana Cláudia Medina destacou hoje a elucidação do crime de um idoso de 68 anos no Assentamento Santa Rosa, em Itaquiraí. O crime foi cometido pelo enteado de 16 anos com outros cúmplices, todos menores. Dois adolescentes interrogados na comunidade revelaram o crime e o roubo de pertences da vítima como uma arma, caminhonete e a motocicleta. Admitiram a execução do homem a sangue frio com um tiro no peito e outro de misericórdia na nuca.
Durante a diligência o tio de um dos adolescentes envolvidos investiu contra o investigador com um facão. Após luta corporal foi necessário tiros neutralizantes contra o agressor que foi socorrido, levado ao hospital e deverá ser interrogado após alta médica. Neste momento os policiais já sabiam que o corpo foi desovado num rio e ainda não localizado. Um dos menores fugiu com a caminhonete Toyota Hylux da vítima.
Tentou vendê-la por R$ 50 mil pelas cidades onde passou em direção a Campo Grande. Na Capital o Dracco iniciou as diligências para capturar este menor infrator que estava acompanhado de uma menina de 11 anos com a qual teria envolvimento. Ele levou a criança na fuga. Os policiais acharam o carro estacionado na casa de parentes do foragido. Foi apreendido e confessou a participação no roubo do veículo e assassinato do dono. Também revelou a localização do revólver calibre .38 que pertencia ao idoso.
A criança estava no interior da caminhonete e contou que teria fugido por manter um relacionamento amoroso com o adolescente. Objetos pessoais da vítima como talões de cheque estavam numa lixeira. O menor enteado do idoso tinha informações acerca dos pertences e rotinas do homem. Chegaram na casa e um deles efetuou um disparo no peito da vítima. Logo a seguir deu o tiro fatal na nuca.
Estão apreendidos dois adolescentes (16 e 17 anos) em Itaquiraí. Em Campo Grande o DRACCO prendeu o de 16 anos, apresentando-o à delegacia especializada para os procedimentos de polícia judiciária. Apesar de jovens mostraram muita frieza e crueldade na execução do idoso. Também não demonstram arrependimento, confessando com clareza os fatos premeditados. A criança foi deixada sob custódia do Conselho Tutelar para reintegração na família.






