Chapadão do Sul/MS

DOIS casos da variante Omicron foram confirmados em São Paulo. Portugal decreta situação de calamidade  

     Os dois primeiros casos importados da nova variante Ômicron do novo coronavírus (SARS-CoV-2) no Brasil foram confirmados em São Paulo.  Foram detectados num homem de 41 anos e uma mulher de 37 provenientes da África do Sul. Ambos tiveram resultado positivo em exames de PCR coletado no laboratório do Einstein instalado no Aeroporto Internacional de Guarulhos antes de viagem à África do Sul.

O exame inicial (PCR) foi feito no dia 25 de novembro e os dois apresentavam sintomas leves na ocasião. Diante do diagnóstico positivo, o casal foi orientado a permanecer em isolamento domiciliar. Ambos estão sob monitoramento das Vigilâncias estadual e municipal de São Paulo, juntamente com seus respectivos familiares.

Está em andamento no Instituto Adolfo Lutz o sequenciamento genético referente ao caso comunicado à Vigilância estadual no domingo (28). O passageiro com origem da Etiópia não apresentava sintomas e, por ter visitado a África do Sul, buscou a testagem no aeroporto de Guarulhos. Ele reside na cidade homônima, onde segue em isolamento desde o desembarque e é monitorado pela Vigilância do município.

A responsabilidade no monitoramento nos aeroportos é da Anvisa e, até o momento, o Governo Federal não exige comprovante de vacinação contra Covid-19 de viajantes estrangeiros para entrada no país.  A situação deixa em alerta todos os estados que programaram festas de final de ano e carnaval. Milhares de estrangeiros devem visitar o Brasil neste período. Algumas cidades estão cancelando o revellion.

PORTUGAL entra em situação de calamidade  

O governo fez o anúncio após uma reunião com o presidente português, o conservador Marcelo Rebelo de Sousa, que tem o poder de declarar o estado de emergência após consultar o Parlamento. O Executivo deseja assegurar que, do ponto de vista jurídico, terá carta branca para limitar a liberdade de circulação de pessoas, estabelecer controles de temperatura ou convocar trabalhadores dos setores público e privado para lutar contra a pandemia.

Mais de sete milhões de portugueses, 70% da população, serão afetados pelo novo lockdown, por pelo menos duas semanas, anunciou o governo no sábado (31). As novas medidas, entretanto, serão menos rígidas do que no início do ano: as escolas permanecerão abertas, assim como os restaurantes e os estabelecimentos comerciais não essenciais, mas com horário reduzido. Para evitar as festas tradicionais do Dia de Todos os Santos, o governo proibiu até os deslocamentos sem justificativa entre cidades e determinou o uso obrigatório da máscara nas ruas.

Portugal, que na semana passada superou a barreira 4.000 contágios diários, organizou na segunda-feira uma homenagem nacional às 2.544 vítimas fatais da Covid-19 no país. Espanha e Itália também anunciaram restrições.

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