Uma guarnição da Polícia Militar de Chapadão do Sul foi acionada para conter o homem que ameaçava de morte os familiares com uma faca. Estava alterado e recusou os comandos de colocar as mãos na cabeça ou deitar no solo para se render. Representava perigo também aos PMs por estar armado e avançando contra os policias. Foram efetuados três tiros não letais (bala de borracha). Após os disparos saiu correndo.
A guarnição saiu do local e o homem furioso voltou. A PM foi novamente acionada e prendeu o agressor. Foi necessário o uso de algemas para a segurança da equipe e evitar nova fuga. Este tipo de comportamento pode estar associado à ingestão de bebida alcoólica, drogas ou problemas psicológicos diversos e foi retratado no cinema.
DIA DE FÚRIA
Estes casos ganharam as telas do cinema intitulado “Um Dia de Fúria”, mostrando o estresse inerente do trânsito e da rotina metropolitana de forma geral. É impossível não se ver na pele de Foster (Michael Douglas) durante situações de limite extremo de estresse. O filme parte de análise social pesada sobre o ser humano contemporâneo, um animal preso entre os instintos simiescos e o microchip de computador. Metade bicho, metade máquina, completamente vazio.
Os dois personagens principais são, no final das contas, antíteses por fora mas idênticos por dentro, dois homens no limite da razão. Um se apoia no seu instinto primitivo pra fazer justiça, outro em uma lógica despersonalizada de “dever à ser cumprido”. Porém ambos só estão tentando organizar uma situação caótica e insuportável para escapar da loucura. Enquanto o filme foca no aspecto de suspense psicológico. Próximo do final descamba para a brutalidade. A sociopatia é o pano de fundo. (Foto arquivo adorocinema)
