Chapadão do Sul/MS

DEBATE entre candidatos ao Governo do Estado foi “morno”. Rose Modesto apresentou  propostas aos gargalos sociais e econômicos de MS

       Os oito candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul participam ontem (6) do primeiro debate antes das eleições marcadas para o 2 de outubro. O evento político mais aguardado na semana foi apresentado pelo jornalista Antônio Marcos em Campo Grande e  transmitido pela TV Morena.  Adonis Marcos (PSOL), André Puccinelli (MDB), Capitão Contar (PRTB), Eduardo Riedel (PSDB), Giselle Marques (PT), Magno Souza (PCO), Marquinhos Trad (PSD) e Rose Modesto (União Brasil).

O debate teve quatro blocos onde os participantes começam respondendo perguntas do público e outros candidatos sorteados para comentar a resposta com direito a resposta final.  O último bloco foi para cada um realizar as considerações finais. Quem assistiu o embate teve a sensação que muitas perguntas deixaram de ser feitas. André Pucinelli se mostrou mais tranquilo por ser o mais experiente de todos. Nenhum candidato explorou o fato dele ter sido preso algumas vezes por lavagem e desvio de dinheiro desde 2017 na Operação Lama Asfáltica.  

Rose Modesto do União Brasil – como se esperava – respondeu todas as perguntas com a firmeza que a caracteriza.  Se posicionou contra a instalação de câmeras de monitoramento no uniforme dos policiais por entender que a medida ratifica uma desconfiança desnecessária no trabalho da PM de MS.  Também mostrou conhecimento sobre questões educacionais por ter sido professora na Capital e aumentado em 30% o espaço de lazer nas escolas na condição de vice-governadora.  

Tem como candidato a vice-governador o empresário sul-chapadense Alberto Schlatter, um dos produtores rurais mais bem sucedidos do agronegócio do Brasil.  Por conta desta parceria adiantou que vai investir muito em produção com responsabilidade e terá atenção máxima nas áreas degradadas com integração agricultura, pecuária e meio ambiente.

Rose Modesto também destacou a importância da diminuição da carga tributária para melhorar a qualidade de vida das pessoas e gerar mais emprego e renda. Destacou a realidade de 600 mil pessoas vivendo com meio salário, 70 mil aguardando cirurgias e outros 50 mil exames. Caso vença a eleição será a primeira mulher a governar o MS, um estado que exige atitude de seus gestores para manter a economia em alta e solucionar gargalos sociais que a população cobra.

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