O pagamento de financiamentos via boletos na internet segue fazendo vítimas e dando dor de cabeça a correntistas e credores em Chapadão do Sul e cidades da região. Este tipo de estelionato é cada vez mais comum na Delegacia de Policia. O último deles foi o pagamento da prestação do carro e acabou repassando quase mil reais a estelionatários que acabam sustentando o crime organizado dentro e fora dos presídios do Brasil.
A vítima foi retirar a segunda via de um boleto atrasado referente ao financiamento de um veículo e entrou no site do banco clicando na opção segunda via. O site orientou a vítima a entrar em contato com o número (11.97715-5697) de WhatsApp que supostamente seria da empresa. Em conversa com uma suposta funcionária lhe retornou com um código de barras que deveria ser do banco, mas caiu na conta dos bandidos.
Os estelionatos são os mais variados e sempre acabam trazendo prejuízos às pessoas de bem que acabam pagando pelas falhas de segurança na internet e a sofisticação dos criminosos. Em outro caso um operário residente no bairro Flamboyant, em Chapadão do Sul, perdeu R$ 20mil num golpe conhecido por falso sequestro. Ela estava em seu local de trabalho quando recebeu ligação sem identificação com vozes de mulher gritando ao fundo.
Um homem assumiu o controle da conversa e disse que o som vinha de sua mulher que acabara de ser sequestrada. Desesperado o construtor tentou manter a calma enquanto escutava atentamente as orientações do criminoso do outro lado da linha. O interlocutor pediu R$ 20 mil de resgate para custear uma operação do colega ferido numa troca de tiros com a polícia. A vítima levou um susto porque operários não costumam ter esta quantia disponível.
Com a imagem fixa da mulher na cabeça e preocupado com sua segurança ele manteve o celular ligado enquanto depositava R$ 20 mil na conta indicada. A polícia adverte que este golpe tornou-se comum, mas ainda faz muitas vítimas em todo o Brasil. Os agentes recomendam calma e sugerem a busca de informações dos parentes antes de tomar qualquer decisão. O dinheiro depositado nas contas dos criminosos será usada para custear ações do crime organizado como a compra de armas, tráfico de drogas, sequestros e a morte de policiais e juízes.