Chapadão do Sul/MS

COVID-19 – Apesar das incertezas status da doença pode ser rebaixado para endemia. Chapadão do Sul tem 17 casos em tratamento

     Chapadão do Sul tem apenas 17 pessoas em tratamento contra a Covid-19. Este  número já chegou a 300 no decorrer dos últimos dois anos, nos picos de infecção e após o surgimento da variante Omicron.  O vírus mais mortal que a humanidade teve contato neste século deu lugar à guerra entre Ucrânia x Rússia nos noticiários nacional e mundial. Ambas as notícias são negativas, mas como consolo está a possibilidade da infecção sair do status de pandemia para endemia. Claro que a mudança não leva em conta o surgimento de uma nova variante cujo grau de letalidade é sempre imprevisível.

Há quase dois anos, em 11 de março de 2020, o planeta passou a viver sob status de pandemia. No Brasil, o pico de mortes foi em 6 de abril de 2021, com 4.211 registradas em apenas um dia. O Governo Federal avalia os dados epidemiológicos para rebaixar a classificação da doença para “endemia”. O status é de doenças recorrentes, típicas, que se manifestam com frequência em uma determinada região, mas para a qual a população e os serviços de saúde já estão preparados.

Especialistas avaliam que a mudança de pandemia para endemia é uma decisão complexa e que qualquer mudança diante do atual cenário seria “arriscada”, “precipitada”. A variante ômicron ainda está em circulação, tem uma alta taxa de transmissibilidade e não existe a certeza de que novas variantes possam surgir e voltar a fazer mais estrago.

Ainda se sabe pouco sobre a nova sublinhagem da ômicron, a BA.2, o que gera incerteza sobre um novo pico nos próximos meses. Além disso, o enfrentamento da ômicron exige uma alta taxa de vacinação e, mais do que isso, doses de reforço.  Em comparação com outras endemias já caracterizadas no país, como a dengue, o número de mortes e casos ainda é muito superior, o que não estaria de acordo com o status endêmico.

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