A Secretaria de Saúde e do Controle de Endemias de Chapadão do Sul alerta a população sul-chapadense sobre a eliminação do mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika. O Controle de Endemias realiza trabalho mecânico através das visitas domiciliares e o químico com aplicação de UBV (Fumacê). Sem a colaboração da população todos os esforços se tornam em vão. Após encerrar 2022 com mais do dobro de casos prováveis de dengue em MS o boletim da SES (Secretaria Estadual de Saúde) mostrou que a 1ª semana epidemiológica do ano teve 4 vezes mais casos que o mesmo período.
O Aedes Aegypti se prolifera ao depositar seus ovos em locais com água parada como pneus, garrafas, vasos de plantas, bebedouros de animais entre outros. O Aedes não se reproduz apenas em água limpa, já se adaptou ao ambiente urbano, reproduzindo também em água suja. Assim como a Zika e a Chikungúnia doenças que também transmitidas pelo vetor a dengue não possui vacina ou tratamento específico. Com hábitos simples podemos mudar nossa sociedade.
Segundo a SES em série histórica, na primeira semana de 2022 foram 53 casos enquanto em 2023, entre 1 a 7 de janeiro, foram 272 casos, um aumento de 413%. Campo Grande, que liderou 2022 com o maior número de casos prováveis de dengue – 8.108 casos – registrou apenas um caso na primeira semana epidemiológica.
Conforme o boletim, quatro cidades mostraram uma cidade com alta incidência da doença e três com média incidência na primeira semana epidemiológica do ano. Foram elas: Caracol, Bonito, Rio Negro e Miranda. Confira a tabela: Mato Grosso do Sul registrou um crescimento nos casos de dengue em 2022 depois de redução e também de óbitos em 2021. No ano passado, os casos prováveis da doença mais que dobraram em MS, chegando a ter alta de 170%.
Conforme o boletim epidemiológico da SES a Semana Epidemiológica 52 , último documento com informações da doença em 2022, fechou com 27.111 casos prováveis, enquanto em 2021, foram 10.037 casos. MS ficou em 9° em ranking de estados do país com maiores incidências da dengue, sendo 965 de incidência, que é calculada com os números absolutos de casos prováveis divididos pela população residente de cada município vezes 100.000 habitantes.