Chapadão do Sul/MS

Consumidor sentiu no bolso o peso dos 38% da alta da gasolina na Capital e interior de MS em 2021

       O preço dos combustíveis já não estava bom para o consumidor de Campo Grande no início de 2021 e terminou em patamar jamais imaginado pela população. Da casa dos R$ 4,00  quem precisa abastecer o carro com gasolina encontra valor que chegou próximo dos R$ 7.00. Em cidades do interior como Chapadão do Sul a situação é a mesma.

De janeiro a dezembro, a alta acumulada foi de 38,69%. Na primeira semana de janeiro, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o preço médio era de R$ 4,652. Já na terceira semana de dezembro, quando foi feito o último levantamento da autarquia, o custo em média foi de R$ 6,452.

Ao longo do ano, a Petrobras reajustou o preço 11 vezes para cima. Por outro lado, o preço caiu cinco vezes, sendo a última em 14 de dezembro. Desde 2016, a estatal atrelou o preço dos combustíveis ao mercado internacional. Com o Preço de Paridade de Importação, o valor nas refinarias é fixado com base nas cotações no mercado internacional e outros custos.

Esse foi o principal fator que elevou os preços ao consumidor. “No início do ano, havia uma expectativa de retomada da economia. Mas tudo depende do câmbio e do petróleo. Com a variante Ômicron, o preço caiu e ficou em xeque a retomada”, explicou o doutor em Economia e professor da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), Matheus Abritta.

O aumento impactou diretamente no custo de vida em Campo Grande. Segundo os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a cidade registrou a maior inflação do País em novembro, com IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 1,47%, acima da média nacional, de 0,95%. O custo de vida foi pressionado pela alta da gasolina (8,89%) e dos automóveis novos (4,46%). (campograndenews.com.br)

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