Chapadão do Sul/MS

Chuvas atípicas de janeiro atrapalham colheita, mas não afetou produção, pondera Walter Schlatter. Umidade afeta plantio da safrinha

         A forte chuva que caiu na tarde de hoje interrompeu a colheita de soja em Chapadão do Sul e região.  Apesar disso a colheita segue aparentemente normal e o agronegócio aproveita as janelas de tempo bom para dar continuidade no processo. O plantio do milho safrinha 2023 deverá atrasar por conta do excesso de umidade no solo.  A informação é do presidente do Sindicato Rural e Executivo do Grupo Schlatter (Walter Schlatter) na manhã deste domingo. Segundo ele a expectativa segue boa para o agronegócio com previsão de novo recorde de colheita com grãos de excelente qualidade.   

O Grupo Schlatter deu início à colheita de soja 2022/2023 na Fazenda Minuano (MS) e Serrinha (GO). No momento – em algumas propriedades –  a terra com milho safrinha não pode acompanhar a colheita. Apesar disso Schlatter destaca que a preocupação com o excesso de chuva é natural. As últimas precipitações chegaram a afetar o trabalho fitossanitário, mas não a produção. Neste espaço geográfico estão inseridos pequenos, médios e grandes produtores. No início do mês agrônomo do grupo, do Pólo de Chapadão do Sul, (André) passou um resumo técnico do momento que antecedia a colheita diante das atuais condições climáticas.  

Na região dos Chapadões – neste ano – teve um outubro bom para a implantação da cultura da soja com pequeno atraso em algumas fazendas em relação ao ano passado. Isso não foi suficiente para comprometer a segunda safra de milho. No mês de novembro a precipitação foi bem abaixo da média e depois se estabeleceu até o momento.

As chuvas cotidianas dos últimos dias atrapalharam aplicação e manejo fitossanitário, mas – aparentemente – não comprometeu a produção. As colheitas, bem como implantação da segunda safra com milho devem acontecer de maneira mais intensa na segunda quinzena de janeiro em diante.  

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