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Segundo Fábio Shiroma (responsável do Iagro pelo controle da Raiva em MS) e Fábio Leal, da Agrodefesa (lotado em Itajá, Goiás), o foco de raiva em bovinos foi confirmado na região do Chapadão do Sul, no Mato Grosso do Sul, na fronteira com Goiás. A doença se espalhou pela região banhada pelo Rio Aporé, colocando em risco as propriedades próximas ao rio e seus afluentes. A área de risco abrange a região do Pouso Frio (Mato Grosso do Sul) até a região da Vaca Parida, incluindo os municípios de Chapadão do Sul e Cassilândia. Pelo menos oito animais já morreram.
A proximidade com Goiás é um fator preocupante, visto que a região do posto fiscal na BR-060, descendo para município de Aporé/GO até a usina hidrelétrica de FCB, também está em alto risco. A legislação para o controle da raiva varia entre os estados: enquanto o Mato Grosso do Sul não mantém uma campanha de vacinação contra a raiva, Goiás classifica os municípios como de alto ou baixo risco, como Chapadão do Sul e do Rio Aporé.
É fundamental que os produtores rurais da região estejam atentos à possibilidade de casos de raiva, pois a doença se propaga facilmente por meio de morcegos hematófagos, também conhecidos como morcegos vampiros. O vírus da raiva é transmitido pela saliva dos morcegos e pode causar a morte dos animais infectados em um curto período de tempo.
A presença de abrigos para morcegos hematófagos, como cavernas, casas abandonadas, turbinas e pontes, aumenta o risco de contaminação. É essencial que os produtores notifiquem as autoridades sobre a existência desses abrigos para que as medidas de controle possam ser tomadas. A desmantelação dos abrigos pode resultar na dispersão dos morcegos e na proliferação da doença, dificultando o controle da raiva na região.