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Na semana passada a Polícia Militar de Chapadão do Sul foi acionada pela presença de dois cães da raça Pitbull atacando pessoas e cachorros na rua. A cidade teve várias ocorrências envolvendo animais ferozes soltos, inclusive com a morte de pets atacados em via pública. Já na última sexta-feira a PM registrou Boletim de Ocorrência pelo crime de Omissão de cautela na Guarda ou Condução de Animais em Costa Rica. Um idoso de 79 anos foi atacado e teve a perna perfurada por mordidas.
A Polícia Militar de Costa Rica foi acionada devido a presença de um cachorro solto, atacando pessoas numa praça. Tinha grande movimentação de crianças no local. Os policiais localizaram o animal e identificaram o dono. Foi orientado a deixar o cão trancado para evitar outros ataques. O Boletim de ocorrência foi entregue na delegacia de Polícia Civil. (Foto ilustração https://totosdatete.org.br)
BRASIL tem mais de 20 milhões de cães nas ruas
A superpopulação de cães abandonados nas ruas é um problema crítico que afeta todas as regiões do Brasil. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), há 20 milhões de cães abandonados no país. Muitos nasceram e cresceram na rua. Outros foram abandonados pelos tutores. O risco de vida que os cachorros correm é enorme. Eles não recebem atendimento veterinário, contraem sérias doenças como a leishmaniose e a raiva, não se alimentam e não possuem um local seguro para se abrigar.
A grande maioria é invisível, não recebe carinho e infelizmente, são maltratados por agressores. Apesar do trabalho constante de ONGs e ativistas para diminuir o número – crescente e alarmante – mais tutores continuam abandonando e mais cães não castrados continuam procriando nas ruas.
Existe um culpado por tantos animais estarem em um estado de vulnerabilidade?
“As pessoas não têm responsabilidade com a vida desses animais. Elas acreditam que eles são objetos, mas na verdade, eles são seres com sentimentos.
Mas no dia a dia, eles fogem do padrão de critério. As pessoas acham que eles são apenas fofinhos. Porém, eles fazem arte e aprontam, principalmente, dependendo da raça e do gênio daquele animal. Assim, as pessoas acabam abandonando”.
É preciso uma política que contenha planejamento, controle de vacinação e conscientização. “Temos a política de castração, para ter controle populacional e a adoção, mas é o ser humano que precisa ter consciência da responsabilidade antes de adotar. O cachorro não é um objeto sem sentimentos, que não late, não morde os calçados ou o sofá.
Então, as pessoas devem entender que os cachorros não são plantas, onde só é preciso colocar no canto da casa, regar ou tomar um pouco de sol. Eles precisam de boa alimentação, cuidado, atenção. Isso é fundamental na questão da conscientização”