Chapadão do Sul/MS

CANDIDATOS a prefeito de Chapadão do Sul devem ser definidos até  o final do  ano. Na Capital já há articulação

        Ainda é cedo, mas partidos políticos de MS já começam a articulação de olho nas eleições municipais de 2024. Alguns já iniciaram as tratativas para a disputa dos comandos das 79 prefeituras e as cadeiras dos Legislativos. Em chapadão do Sul não há nomes confirmados e o assunto ainda está no campo da especulação diante da impossibilidade do prefeito João Carlos Krug de concorrer novamente. Ele possui alta avaliação de gestão e sua indicação deverá ter densidade política no próximo pleito. O nome do executivo do Grupo Schlatter (Walter Schlatter) vem sendo citado, mas ainda sem confirmação como possível pré-candidato. Lideranças como o Dr. Buzoli, Alline Tontini, Wanderson Cardoso também são recorrentes nas rodas de bastidores.

Há outros nomes com potencial que estão analisando o cenário político e poderão entrar nesta disputa. Reuniões neste sentido já estão sendo realizadas de forma discreta – sem mídia – com discussões em torno de nomes e tendências em Chapadão do Sul. O vácuo de poder com a saída de Krug como gestor criará inúmeras possibilidades. Poderá fazer um sucessor baseado na sua excelente gestão que modernizou Chapadão do Sul com projeção nacional e internacional.     

NA CAPITAL

Já na capital o PSD, que ganhou no maior colégio eleitoral do Estado, em Campo Grande, após duas eleições seguidas, planeja manter a parceria com o Patriotas. O presidente regional da sigla, senador Nelsinho Trad, não comentou sobre os planos para a eleição do ano que vem. Trad continua comandando a legenda, embora tenha ido contra a orientação do voto partidário na eleição para presidente do Senado votando no Bolsonarista Marinho.

O irmão do senador, o ex-prefeito Marquinhos Trad, afirmou que vai assumir o comando do PSD na Capital, conforme acordado com presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. “Vou organizar o partido para que possa ter um percentual considerável nas eleições municipais, ou com candidatura própria ou apoiando conforme deliberação do partido, o que eles decidirem apoiar. A minha preferência é a prefeita Adriane Lopes (Patri)”.

Marquinhos renunciou ao cargo de prefeito no ano passado para disputar a eleição como governador. Ficou em sexto lugar no primeiro turno. Ele deixou o Poder Executivo nas mãos da então vice-prefeita Adriane Lopes.   

Já o presidente do PT, Vladimir Ferreira, afirmou que já iniciou o diálogo com os diretórios municipais. “Vamos fazer levantamento de cada município em que o PT está organizado. Nossa meta é estar nos 79 municípios do Estado e ter um trabalho a partir de março. Queremos ter ao menos um vereador eleito em cada cidade, e ver onde temos condições de lançar candidatura própria e fazer alianças.   

A senadora Soraya Thtronicke, que é presidente do União Brasil em Mato Grosso do Sul, afirmou que o momento é de análise do cenário político no Estado, para construir, até 2024, candidaturas fortes e verdadeiramente competitivas, tanto para as prefeituras quanto para as câmaras de vereadores. “Agora estamos avaliando as possibilidades, conversando com as principais figuras políticas do Estado, fazendo as articulações políticas e pensando o partido para os próximos anos”, explicou.

O presidente regional do Podemos, Sérgio Murilo, afirmou que vai aguardar os 100 dias do atual governo para se pronunciar. “Só a partir deste momento teremos melhor avaliação do comportamento dos pré-candidatos a eleição e ou reeleição nas prefeituras. O Podemos tem avançado organicamente, e estaremos ativos no processo eleitoral nos 79 municípios.  

O MDB segue com o deputado estadual Junior Mochi no comando da legenda estadual, embora o deputado estadual Marcio Fernandes tenha se apresentado para disputar o cargo. Ele e o marido da ministra do Planejamento, o secretário da Casa Civil Eduardo Rocha, chegaram a tentar articular o comando do diretório regional via caciques do MDB nacional. Mas sem sucesso. A expectativa é que o ex-governador André Puccinelli se mantenha como pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande no ano que vem.

Também foram procurados os presidentes regionais do PSDB, ex-governador Reinaldo Azambuja, e a do PP, senadora Tereza Cristina, sem retorno  (redação e campograndenews.com.br)

Facebook
Twitter
WhatsApp

Leia Também